Day Trade

Ibovespa futuro recua 0,28%, mas mantém suporte; Dólar futuro fica estável

16 out 2025, 19:00 - atualizado em 16 out 2025, 19:00
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(Imagem: MariuszBlach/Getty Images)

O Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25) encerrou esta quinta-feira (16) em queda de 0,49%, aos 145.035 pontos.

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Segundo a análise técnica do BTG Pactual divulgada hoje mais cedo, o ativo continua a operar acima da média de 200 períodos, que agora atua como suporte relevante na região dos 145.000 pontos.

Para voltar a um viés positivo, porém, é necessário o rompimento dos 146.000, o que configuraria um pivô de alta e abriria espaço para testar a resistência dos 148.000. Do lado da baixa, a região dos 143.600 é um suporte de destaque.

Já o dólar futuro para novembro (WDOX25) ficou praticamente estável, com queda de 0,02%, cotado a R$ 5,4720. No curtíssimo prazo, o ativo apresenta indefinição e pode lateralizar entre a resistência de 5.500 e o suporte de 5.400.

O preço do dólar futuro continu a testar a média de 50 períodos como primeiro suporte em 5.470. O rompimento desse patamar pode acelerar o movimento vendedor, levando a um novo teste no suporte relevante de 5.400.

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Dólar futuro deixa de acompanhar movimento global

Apesar do dólar futuro ter ficado estável, por volta das 17h (horário de Brasília), o DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas globais, recuava 0,45%, a 98.339 pontos.c

Mesmo com o pano de fundo geopolítico ainda tenso, os investidores reagiram à sinalização de que o Fed deve cortar a taxa básica na próxima reunião, reforçando o movimento de enfraquecimento do dólar.

O temor de risco de crédito nos EUA ajuda a fortalecer a visão de cortes de juros.

O Zions Bancorp registrou uma baixa contábil de US$ 50 milhões para cobrir dois empréstimos de risco, enquanto o Western Alliance entrou com uma ação judicial contra o Cantor Group V, alegando fraude.

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“O medo de que empréstimos de alto risco estivessem se acumulando nos balanços de bancos regionais e instituições como a Jefferies levou à liquidação de ações do setor financeiro”, explicou Zogbi.

A tensão geopolítica também entrou no radar após a conversa entre Donald Trump e Vladimir Putin.
Os dois líderes discutiram uma possível reunião em Budapeste para negociar o fim da guerra na Ucrânia, ainda sem data definida.

Ibovespa futuro sente pressão do exterior e de dados

Já do lado fundamentalista, o Ibovespa futuro foi influenciado pela divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, e pelo aumento da aversão ao risco global.

O IBC-Br avançou 0,4% em agosto, abaixo da expectativa da Reuters (alta de 0,6%), após o recuo revisado de 0,52% em julho. Na comparação anual, o indicador teve leve crescimento de 0,1%, acumulando ganho de 3,2% em 12 meses.

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“O dado reforça a percepção de desaceleração gradual da economia, com impactos diretos sobre a confiança e o ritmo de consumo”, avaliou Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad.

O mercado também acompanhou a reunião entre o secretário dos EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que marcou o início das tratativas comerciais bilaterais após a tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros imposta no início do segundo semestre.

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