Ibovespa futuro sobe 0,50%, aos 157.390 pontos, mas ainda abaixo de resistência; Dólar futuro cai
O Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25), ou mini-índice, fechou em alta de 0,50% nesta terça-feira (25), aos 157.390 pontos.
Na análise técnica do BTG Pactual, para retomar o impulso de alta, o ativo precisará voltar a operar com volume acima dos 158 mil pontos, faixa que marcaria recuperação de momentum.
Já o dólar futuro para o mesmo mês (WDOZ25) caiu 0,20%, a R$ 5,383. No gráfico de 60 minutos, apesar da queda, o ativo continua a operar acima da média de 200 períodos em R$ 5.360 e chegou a testar, recentemente, resistência de R$ 5.440.
De acordo com BTG, o movimento ainda pode indicar aumento da pressão compradora no curtíssimo prazo.
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Dólar futuro e exterior
O movimento do dólar futuro acompanhou a tendência externa. Por volta das 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, operava com baixa de 0,48%, aos 99.666 pontos.
O mercado de câmbio hoje seguiu à mercê da política monetária.
Nos Estados Unidos, as apostas de novo corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) se mantiveram majoritárias.
Perto do fechamento, a ferramenta FedWatch, do CME Group, apontava 84,7% de chance de o Fed reduzir os juros para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano. Ontem, a probabilidade era de 84,4%. Por sua vez, a expectativa de manutenção dos juros caiu de 15,6% para 15,3% hoje.
Mais uma vez, a precificação da continuidade do ciclo de afrouxamento monetário foi reforçada por novos comentários de diretores do Fed e dados econômicos.
Em destaque, o diretor do Fed Stephen Miran afirmou que a deterioração do mercado de trabalho está ocorrendo por causa da meta de taxa de juros de curto prazo estabelecida pelo Banco Central.
Ibovespa futuro e cenário interno
Já o Ibovespa futuro, além da política monetária dos EUA, também repercutiu a brasileira.
No cenário doméstico, a política monetária concentrou as atenções pelo segundo dia consecutivo.
Pela manhã, o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Nilton David, disse que uma elevação na Selic não está mais no cenário-base da autoridade monetária. Já o presidente do BC, Gabriel Galípolo, reforçou que o BC não pode perseguir o limite superior da meta de inflação, de 4,5%, mas sim o centro do alvo, de 3%.