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Ibovespa (IBOV) recua dividido entre dados da China e sinalização positiva em Wall Street

15 jul 2022, 10:18 - atualizado em 15 jul 2022, 10:57
B3, Ibovespa Futuro, Mercados, Ações, small caps
(Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta sexta-feira (15) em leve alta, dividido entre os dados fracos vindos da China e a sinalização positiva em Wall Street para o dia.

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Por volta das 10h05, o principal índice da B3 (B3SA3) subia 0,02%, aos 96,1 mil pontos.

Mais tarde, às 10h20, o Ibovespa inverteu a alta da abertura e passou a cair 0,53%, a 95,6 mil pontos

Na véspera, quinta-feira (14), o índice encerrou o dia com desvalorização de 1,8%, a 96.120,85 pontos, renovando mínimas desde novembro de 2020. Na baixa do dia, chegou a tocar os 95.430,74 pontos.

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Mercados hoje

A China abre o dia dos mercados financeiros com o anúncio de queda do Produto Interno Bruto (PIB), que encolheu 2,6% no segundo trimestre deste ano, em base anual. O indicador registrou um modesto crescimento de 0,4% na comparação com os três primeiros meses de 2022, desacelerando-se fortemente ante a alta trimestral de 4,8% verificada no período anterior.

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Os números mostram o desafio do governo chinês em cumprir a meta de expansão do PIB ao redor de 5,5% neste ano. Mas os dados de junho mostraram recuperação da atividade após os efeitos dos severos lockdowns nos meses anteriores, mostrando que a política de Covid-Zero na China também pode significar uma política de crescimento zero.

Em reação, Xangai e Hong Kong amargaram fortes perdas, enquanto Tóquio subiu. O índice Shanghai Composite (listado em Xangai) caiu 0,08% e encerrou o dia com 3.281,74 pontos. Já em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,22% com 20.751,21 pontos.

De um modo geral, os ativos de risco apresentam certa recuperação nesta manhã, à espera de dados sobre o varejo e a indústria nos Estados Unidos. Os números são importantes para mostrar como anda o consumo no país e se há sinais de redução das pressões inflacionárias.

Também merecem atenção o índice de confiança do consumidor americano e os balanços do Wells Fargo e Citigroup. Enquanto aguardam, os índices futuros das bolsas de NY estão no azul, com os investidores ainda não precificando nos ativos uma recessão.

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No cenário nacional, o presidente Jair Bolsonaro emplaca uma série de vitórias expressivas às vésperas das eleições, com a aprovação da PEC das Bondades/Kamizake e a perspectiva de deflação em julho, colocando a briga pela reeleição de volta ao páreo.

A cereja do bolo veio com a decisão da Fitch ontem de melhorar a perspectiva do rating soberano brasileiro para estável, de negativo, afirmando que as contas públicas não se deterioraram tanto, apesar do cenário desafiador da expansão fiscal no futuro pròximo.

*Com Olivia Bulla

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.