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Ibovespa (IBOV) recua na abertura, em ajuste técnico e com cautela global

18 mar 2022, 10:10 - atualizado em 18 mar 2022, 10:11
B3, Ibovespa
Na quinta, o principal índice da bolsa brasileira encerrou com ganhos de 1,77%. (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) chegou a testar uma alta nos primeiros minutos do pregão desta sexta-feira (18), mas passou a recuar 0,05%, aos 113,0 mil pontos, acompanhando a cautela global.

Futuros das bolsas americanas e bolsas europeias operam em queda, devolvendo parte dos ganhos acumulados nos últimos dias, em meio aos sinais de desânimo com as tratativas para um cessar-fogo na Ucrânia.

Na quinta, o principal índice da bolsa brasileira encerrou com ganhos de 1,77%, atingindo os 113.076,33 pontos. Para hoje, a expectativa é de os ativos de risco se firmem em tom de ajuste técnico e cautela, segundo o BB Investimentos.

“Os ativos locais devem continuar sensíveis ao exterior, com os investidores monitorando o andamento do conflito no Leste Europeu e seus principais efeitos colaterais na economia global“, disse o banco em relatório desta sexta.

Para o BB, ganha destaque a conversa entre os presidentes Joe Biden e Xi Jinping, em meio às ameaças dos EUA caso a China forneça suporte à Rússia.

No front interno, os investidores acompanham as discussões em torno dos combustíveis e as alternativas postas na mesa, sem perder de vista as medidas de estímulo ao crescimento anunciadas pelo governo.

A temporada de balanços corporativos também segue movimentando o mercado, com resultados de Lojas Renner (LREN3), Grupo Soma (SOMA3), Sinqia (SQIA3), entre outros.

Há pouco o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% nos três meses até janeiro. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 11,4% no período.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.