Mercados

Ibovespa quebra sequência de altas, apesar de Vale (VALE3); Casas Bahia (BHIA3) tomba

23 fev 2024, 18:21 - atualizado em 23 fev 2024, 18:31
ibovespa
Na ponta negativa, as ações Casas Bahia desabaram,”refletindo o ceticismo do mercado quanto aos resultados da empresa” (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa quebrou a sequência de seis altas seguidas e fechou em queda de 0,63%, a 129.418,73 pontos. Na semana, o índice subiu 0,53%.

Em dia de agenda esvaziada, coube a Vale (VALE3) roubar o protagonismo. A mineradora divulgou resultados que, apesar de abaixo das expectativas, agradaram analistas.

“Mesmo com a provisão de US$ 1,2 bi que impactou o lucro líquido da empresa, por conta dos processos em andamento relacionado ao rompimento da barragem da Samarco. Ainda assim, a provisão foi menor que o mercado esperava”, destaca Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital.

Análise gráfica da equipe da Ágora Investimentos afirmou que, em sua sexta sessão consecutiva de alta, o Ibovespa atingiu e respeitou a região de resistência nos 130.700 pontos, reforçando por enquanto a leitura de lateralização, com formação de topos e fundos horizontais.

“Em caso de consolidação de topo, o Ibovespa pode corrigir em direção ao fundo da lateralização na região dos 126.600 pontos, com suporte intermediário na média de 21 períodos em torno dos 128.500 pontos”, escreveu em relatório a clientes nesta sexta-feira.

Na ponta negativa, as ações da Casas Bahia (BHIA3) desabaram,”refletindo o ceticismo do mercado quanto aos resultados da empresa, e um forte fluxo vendedor atuando no papel (provavelmente fundos que estão short, voltando a vender o ativo)”, segundo Fernandes.

“O mercado aguarda o PCE (personal consumption expenditures), dado preferido do FED para monitorar a inflação. Um dado abaixo do esperado pode acelerar a queda dos DI’s aqui no Brasil, com o mercado voltando a apostar em um corte de juros nos EUA antes do esperado (esperado é cortes só a partir de junho)”, destaca Fernandes.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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