Mercados

Ibovespa hoje: Dia de decisão do Fed testa bom humor dos mercados globais

27 jul 2022, 8:03 - atualizado em 27 jul 2022, 8:03
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Mercados globais tentam manter o bom humor observado nesta manhã, à espera dos eventos envolvendo o Fed, à tarde (Imagem: Reuters/Joshua Roberts)

Hoje é dia de decisão do Federal Reserve, às 15h. Até lá, os mercados financeiros tentam manter o bom humor observado nesta manhã no exterior, onde os índices futuros das bolsas de Nova York avançam, apesar dos balanços abaixo do esperado de Microsoft e Alphabet (Google).

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O Ibovespa pode pegar carona nesse sinal positivo vindo de Wall Street. Na Ásia, a sessão foi mista, em meio aos sinais ainda pouco animadores vindos do setor imobiliário, enquanto na Europa também prevalece o sinal positivo, apesar da crise energética tornar-se uma grande ameaça à região.

Entre as commodities, o petróleo avança e o minério de ferro subiu em Dalian (China), em meio à queda do dólar no exterior.

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Hoje é dia de Fed!

Mas o foco dos mercados está mesmo nos eventos envolvendo o Fed, à tarde. Os investidores estão convictos de que a taxa de juros nos Estados Unidos vai subir novamente em 0,75 ponto percentual (pp), ao intervalo de 2,25% a 2,50%, com a redução do balanço patrimonial também seguindo o planejado, de US$ 47,5 bilhões até agosto, e subindo a US$ 95 bilhões a partir de setembro.

A novidade, então, pode ficar com a entrevista coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, a partir das 15h30. Espera-se que ele lance alguma luz sobre a persistente alta da inflação, que teima em não ceder, e que reconheça alguma pressão inflacionária vinda dos salários, o que pode provocar uma nova espiral de elevação dos preços.

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Com isso, Powell pode minar as esperanças de fim do ciclo de alta dos juros nos EUA em breve – ou mesmo uma queda da taxa a partir de 2023, como precifica o mercado. O tom mais duro (“hawkish”) do presidente do Fed deve reiterar o desafio de domar a inflação, ainda que isso provoque uma desaceleração – recessão? – da atividade econômica.

Com os olhos voltados ao exterior, o mercado doméstico deve pouco se atentar para a cena local, em um momento em que crescem as adesões aos manifestos de diferentes classes – inclusive no mercado financeiro – em defesa da democracia. A reação é atribuída a denúncias contra o sistema eleitoral brasileiro. Fique de olho!

A seguir, veja o desempenho dos mercados financeiros às 8h:

EUA: o futuro do Dow Jones subia 0,43%; o do S&P 500 tinha alta de 0,88%; e o do Nasdaq avançava 1,46%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 ganhava 0,45%; a bolsa de Frankfurt crescia 0,33%; a de Londres tinha alta de 0,56% e a de Paris subia 0,51%.

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Câmbio: o DXY recuava 0,25%, a 106.92 pontos; o euro subia 0,32%, valendo US$ 1,0151; a libra ganhava 0,24%, cotada a US$ 1,2060; o dólar tinha leve queda de 0,16% ante o iene, a 136,73 ienes.

Treasuries: o juro da T-note de dez anos caía a 2,799%, 2,806% na sessão anterior.

Commodities: o futuro do ouro subia 0,19%, a US$ 1.721,00 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI crescia 0,89%, a US$ 95,81 o barril, na Nymex.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
olivia.bulla@moneytimes.com.br
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.