Mercados

Ibovespa (IBOV) fecha em alta e recupera os 113 mil pontos antes de discurso de Powell em Jackson Hole

25 ago 2022, 17:04 - atualizado em 25 ago 2022, 17:45
Ações, Ibovespa, Mercados
Ibovespa tem dia positivo, seguindo Bolsas americanas (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta quinta-feira (25), recuperando o patamar dos 113 mil pontos.

Com suporte de Wall Street, o índice de referência da B3 (B3SA3) teve valorização de 0,56%, a 113.531,72 pontos.

Todas as atenções estão voltadas ao simpósio anual em Jackson Hole, onde Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), irá discursar às 11h (horário de Brasília) desta sexta.

Os mercados estão à espera de sinalizações quanto aos próximos passos do banco central americano, que deve anunciar um novo ajuste na taxa de juros dos Estados Unidos em setembro.

“A principal questão do momento é se o Fed irá elevar os juros em 75 pontos-base ou se optará por um ajuste mais moderado, de 50 pontos-base”, afirmaram economistas do Bradesco, em relatório a clientes.

Os especialistas destacaram que, embora os últimos dados tenham mostrado “algum alívio” na inflação, o mercado de trabalho segue apertado.

No mês passado, o Fed promoveu uma alta de 0,75 ponto percentual, mas sinalizou que os próximos reajustes seriam mais brandos. Até a semana passada, as apostas giravam em uma alta de 0,50 ponto percentual, com 59% das projeções, segundo a CME Group.

De lá para cá, o cenário já mudou, com a expectativa de uma elevação de 0,75 ponto percentual liderando (58,5% das apostas), contra 41,5% que defendem os 0,50 ponto percentual.

Nesta quinta, o Bureau of Economic Analysis divulgou a nova prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, cujos dados revelaram queda de 0,6% a ritmo anualizado no segundo trimestre, acima das projeções de queda de 0,5%. O resultado aponta para uma recessão técnica no país.

Os dados revisados vieram melhor que os divulgados em julho, quando a queda para o período era de 0,9%. No primeiro trimestre, o PIB americano caiu 1,6%.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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