Mercados

Ibovespa (IBOV) deixa Wall Street para trás e salta com commodities e decisão do Copom

22 set 2022, 17:12 - atualizado em 22 set 2022, 17:25
Ibovespa
Ibovespa recebeu suporte das ações de commodities; mercado também digeriu decisão do Copom de manter a Selic em 13,75% (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) ganhou fôlego durante a tarde desta quinta-feira (22), destoando-se do desempenho fraco dos índices americanos.

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Recebendo o suporte das commodities, o índice de referência da B3 (B3SA3) fechou com forte valorização de 1,91%, a 114.070,48 pontos.

Além disso, o mercado doméstico digeriu a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) de encerrar o ciclo de altas da taxa de juros brasileira, a Selic. Ontem, o Copom decidiu manter os juros em 13,75% ao ano.

A decisão, no entanto, não foi unânime: houve dois votos a favor de uma nova alta residual de 0,25 ponto percentual.

O analista Rodrigo Cohen, um dos fundadores da Escola de Investimentos, ressalta que o mercado continua muito instável, principalmente após a decisão do Federal Reserve (Fed) de elevar os juros dos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual.

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“Caso apareça algum dado negativo que surpreenda o mercado, acredito que o BC ainda tem espaço para subir a Selic nesse ano, caso seja necessário. O Fed, por sua vez, subiu os juros, levando as Bolsas do mundo para baixo e fazendo o índice dólar subir”, avalia.

Para o UBS BB, o Brasil, um dos primeiros a elevar os juros, provavelmente será o primeiro a derrubar a Selic também.

“Esta expressão é um sinal de que eles não esperam cortes antes da trajetória de convergência da inflação, em linha com o nosso corte inicial e Focus, que acontece apenas em junho de 2023″, diz, em relatório.

Daniel Alberini, economista e sócio-fundador da CTM Investimentos, lembra que o BC nunca passou mais do que quatro reuniões do Copom sem promover um corte na taxa de juros.

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“Isso acontece na quarta ou na quinta reunião”, destaca o especialista.

“Dependendo das políticas públicas, da eleição, dos ajustes que vão ser realizados do pós-eleição e do congresso, o mercado pode ver uma dinâmica de corte de juros”, completa.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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