Mercados

Após janeiro ruim, Ibovespa (IBOV) marca pontos logo no primeiro dia de fevereiro com apoio de Petrobras (PETR4)

01 fev 2024, 18:14 - atualizado em 01 fev 2024, 18:29
ibovespa-ibov-acoes-mercados
Ibovespa sobe no primeiro pregão de fevereiro (Imagem: Reprodução/B3)

O Ibovespa (IBOV) se recuperou um pouco nesta quinta-feira (1º), um dia após as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

Hoje, o índice encerrou em alta de 0,57%, a 128.481,02 pontos.

Ontem, os investidores tiveram a notícia de que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) optou por manter os juros dos Estados Unidos inalterados, na faixa de 5,25-5,50%. A manutenção dos juros era amplamente esperada por agentes financeiros. Então, o que chamou a atenção foram o comunicado do Federal Reserve (Fed) e o discurso de Jerome Powell, presidente do banco central dos Estados Unidos.

As principais sinalizações foram: o comitê avalia que não é apropriado reduzir os juros “até que tenha adquirido maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção a 2%” e não parece que o comitê ganhará confiança suficiente para começar a cortar os juros em março.

Os comentários jogaram um balde de água fria nas expectativas mais otimistas dos mercados.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por mais um corte de 0,50 ponto percentual na Selic, a taxa básica de juros do país, que foi para 11,25%.

É o quinto reajuste, para baixo e da mesma magnitude, desde que o início do afrouxamento monetário, em agosto do ano passado.

Em comunicado, os membros do comitê  apontaram que, “unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.

O Ibovespa encerrou o primeiro mês do ano com perdas de quase 5%. Apesar da recente corrente, analistas seguem otimistas com os próximos meses da bolsa.

O BTG Pactual aponta que uma combinação da queda das taxas de juros nos EUA e no Brasil com múltiplos relativamente baratos “podem preparar o terreno para que as ações brasileiras tenham um desempenho superior em 2024”.

Da mesma forma, o BB Investimentos observa que a bolsa tende a oferecer um dos melhores retornos entre as classes de ativos este ano.

Casas Bahia abre mês em queda; Petrobras dispara

As ações da Casas Bahia (BHIA3), que tombaram 30% em janeiro, abriram o mês de fevereiro em queda de 2,92%. Isso colocou a companhia entre os destaques negativos do dia.

Do lado das altas, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e o Carrefour Brasil (CRFB3) figuraram entre as principais valorizações.

Também do varejo, Grupo Soma (SOMA3) e Arezzo (ARZZ3) caíram, após disparada no fechamento anterior devido a notícias de potencial fusão.

A Petrobras (PETR4) subiu 2,77%, amparado pelos preços do petróleo. Enquanto isso, a Vale (VALE3) caiu de novo, marcando novo preço de R$ 67,45.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.