Mercados

Ibovespa (IBOV) e sua nova máxima histórica

14 dez 2023, 18:14 - atualizado em 14 dez 2023, 18:30
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Ibovespa dispara e atinge máxima histórica (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) disparou nesta quinta-feira (14) pós-Copom e Fed, chegando inclusive a tocar os 131.000 pontos na máxima do pregão.

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O índice avançou 1,06%, a 130.842,09 pontos, superando por pouco a última máxima histórica de fechamento até então, de 130.776,27 pontos.

As decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos deram o impulso que faltava ao Ibovespa para chegar à tão esperada marca dos 130 mil pontos. Ontem, dia de “Super Quarta”, o Fed decidiu por manter inalterados os juros americanos em 5,25-5,50%.

Em comunicado, o Fed, apesar de citar o cenário ainda incerto e reafirmar o compromisso de retornar a inflação de volta à meta de 2%, sinalizou que o aperto histórico chegou ao fim, com o início dos cortes ocorrendo em 2024.

Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital, avalia que o que mais surpreendeu foi o discurso de Jerome Powell, chairman do Fed, ao sinalizar que os juros atingiram o pico.

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Enquanto isso, no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu por um novo corte de 0,50 ponto percentual na Selic, que passou para 11,75% ao ano. A decisão veio em linha com a maioria das apostas do mercado.

O BC informou em comunicado que os membros do comitê anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões, avaliando que o ritmo é “apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.

O comunicado da autarquia também cita o risco fiscal:

“Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas.”

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“Boa parte do movimento de alta hoje se deve ao clima mais otimista no exterior, que pode ajudar o Banco Central aqui no Brasil a acelerar o corte da Selic em 2024, dentro da medida do possível”, avalia Fernandes.

Hoje, as taxas dos DIs voltaram a cair, marcando a quarta sessão consecutiva de baixa.

As ações blue chips avançaram, dando suporte ao Ibovespa. Petrobras (PETR4), seguindo a recuperação do petróleo, subiu 2,17%. Prio (PRIO3), também do setor de óleo e gás, figurou entre as maiores altas.

Vale (VALE3) também teve alta, mesmo com a queda do minério de ferro.

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Do lado negativo, o varejo caiu em peso, com Natura (NTCO3) e Magazine Luiza (MGLU3) marcando desvalorizações de 5,22% e 3,95%, respectivamente.

Congresso movimenta a Bolsa

Esta quinta foi agitada do lado da política. Na reta final do ano, o Congresso Nacional votou por derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, colocando um empecilho nos esforços do governo para aumentar a arrecadação federal e cumprir a meta fiscal de déficit zero em 2024.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo questionará a decisão na Justiça, mas irá propor alternativa para evitar prejuízos a empresas, em iniciativa que será acompanhada de ação compensatória para evitar perda orçamentária.

Também foi aprovada hoje, em comissão mista do Congresso Nacional, a medida provisória que regulamenta subvenções, após o texto sofrer alterações, flexibilizando a proposta original do governo. A nova proposta traz regra mais frouxa para os juros sobre o capital próprio (JCP).

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*Com informações da Reuters.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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