Mercados

Ibovespa (IBOV) tem sessão tímida, mas marca 4º ganho seguido; ações de frigoríficos dominam altas

06 nov 2023, 18:14 - atualizado em 06 nov 2023, 18:34
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Ibovespa tem quarto pregão seguido de alta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) voltou a ter valorização nesta segunda-feira (6). Com ganhos de 0,23%, a 118.431,25 pontos, o índice fechou o seu quarto pregão consecutivo de altas, recebendo certo impulso das ações da Vale (VALE3).

Os papéis da mineradora encerraram o dia em alta de 0,42%, mesmo após uma sessão mais tímida do mercado de minério de ferro na Ásia. Enquanto isso, a Petrobras (PETR4) recuou 0,08%, mesmo com a dinâmica de alta dos preços do petróleo.

No mundo corporativo, a temporada de balanços do terceiro trimestre movimentou o mercado local. A CVC Brasil (CVCB3), após reportar prejuízo de R$ 87,5 milhões, viu suas ações despencarem 9,23%.

A Gol (GOLL4) encolheu 7,06% hoje na Bolsa. Como a empresa de pacotes de viagens, a companhia aérea apresentou prejuízo no período, na ordem de R$ 1,3 bilhão.

Do lado das altas, o setor de agronegócio dominou os destaques. A disparada de 12,87% da BRF (BRFS3) levantou os demais frigoríficos. De acordo com o analista da Terra Investimentos, Luis Novaes, o avanço pode ser explicado pela busca de investidores por ativos com valuations mais atrativos diante da melhora de perspectiva nos mercados.

E a BB Seguridade (BBSE3), que viu o lucro avançar mais de 20% no terceiro trimestre, terminou em alta de 1,02%.

Ainda nesta segunda, a temporada de resultados vai para uma nova rodada com empresas de peso, dentre elas Itaú (ITUB4), Gerdau (GGBR4) e Engie Brasil (EGIE3).

Mercados ainda monitoram juros

A Super Quarta passou, mas investidores continuam atentos a sinalizações sobre os próximos passos dos bancos centrais na condução de suas políticas monetárias.

Nos Estados Unidos, esperanças de que o ciclo de alta dos juros tenha realmente acabado voltaram a crescer. Vale lembrar que, na semana passada, o Federal Reserve (Fed) optou por manter na reunião da semana passada a taxa de referência na faixa dos 5,25-5,50%.

Enquanto isso, no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil deu seguimento à trajetória de flexibilização com um novo corte de 0,50 ponto percentual.

O comunicado divulgado pela autarquia indicou ainda que novos cortes nos juros brasileiros estão no radar.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, diz a nota.

Amanhã, o BC divulga a ata da reunião mais recente do Copom, que também aconteceu na última semana.

O mercado também está na expectativa pelos dados de inflação de outubro. O Boletim Focus apontou nesta segunda uma revisão para cima das estimativas para o IPCA ao fim de 2024, de 3,90% para 3,91%. Para 2023, a projeção segue em 4,63%.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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