Mercados

Ibovespa (IBOV) quebra sequência de altas dos últimos 7 pregões e volta aos 116 mil pontos

13 jun 2023, 17:24 - atualizado em 13 jun 2023, 17:33
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Ibovespa vai na contramão de Wall Street e quebra sequência de altas (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

O Ibovespa (IBOV) quebrou a sequência de altas que vinha mantendo nos últimos sete pregões. Nesta terça-feira (13), em movimento de realização de lucros, o índice, que é referência pra a Bolsa brasileira, fechou com perdas de 0,51%, a 116.742,71 pontos.

O movimento foi na contramão de Wall Street, cujos principais índices acionários encerram no campo positivo. Dados de inflação dos Estados Unidos ajudaram a levantar o ânimo no exterior. Os preços ao consumidor tiveram leve alta em maio. Em paralelo, o aumento anual da inflação foi o menor em mais de dois anos.

O índice de preços ao consumidor aumentou 0,1% no mês passado, após avançar 0,4% em abril.

Uma inflação menos agressiva corrobora com a expectativa de parte dos mercados, que torcem para que o Federal Reserve (Fed) mantenha o patamar dos juros amanhã.

Em relatório enviado a clientes, a XP Investimentos sinaliza otimismo em relação ao fim do ciclo de alta dos juros norte-americanos pela primeira vez desde janeiro do ano passado. “Segundo a corretora, os dados apresentados hoje “são consistentes com uma pausa”.

Na China, o banco central cortou a taxa de empréstimo de curto prazo pela primeira em 10 meses em uma tentativa de seguir com a recuperação pós-pandemia.

A autoridade monetária do país asiático cortou sua taxa de recompra reversa de sete dias em 10 pontos-base, para 1,90%, injetando 2 bilhões de iuanes (US$ 279,97 milhões) por meio do instrumento de títulos de curto prazo.

O movimento adotado pelo governo chinês vai contra a trajetória adotada por outros países, que seguem em ritmo de aperto enquanto a segunda maior economia do mundo afrouxa a política monetária.

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Altas e baixas

As ações da Vale (VALE3) ajudaram a minimizar o impacto da queda dos papéis da Petrobras (PETR4). A mineradora subiu 1,06%, enquanto a petroleira registrou perdas de 0,54%, de olho nas commodities.

Bancos tiveram desempenhos mistos, com destaque para Santander Brasil (SANB11), que subiu 1,61%, apesar da decisão desfavorável do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação da instituição financeira figurou entre os destaques de alta do Ibovespa, inclusive.

Do lado das baixas, CVC (CVCB3) despencou 6,90%. Lojas Renner (LREN3) perdeu 5,78%, após o Citi cortar a recomendação de compra para neutra. Eneva (ENEV3) caiu 3,57% diante do corte de recomendação para venda.

Fora do Ibovespa, a Americanas (AMER3) disparou 6,03% após um relatório de assessores jurídicos divulgado pela companhia indicando que as demonstrações financeiras da varejista vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior da empresa.

*Com informações da Reuters

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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