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Ibovespa (IBOV) se afasta de Wall Street e volta a cair; Natura (NTCO3) despenca 17%

14 mar 2023, 17:19 - atualizado em 14 mar 2023, 17:40
Ibovespa
Ibovespa vai na contramão de Wall Street nesta terça-feira (14) (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

O Ibovespa (IBOV) voltou a estremecer nesta terça-feira (14), andando desta vez na contramão dos índices acionários dos Estados Unidos.

O índice brasileiro terminou o dia em queda de 0,18%, a 102.932,38 pontos. O Ibovespa tentou se segurar em Wall Street, mas virou para baixa em meio a ruídos do cenário doméstico.

O mercado está de olho em novos desdobramentos do novo arcabouço fiscal, que deve ser apresentado ainda nesta semana.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a proposta do novo arcabouço fiscal deverá ser divulgada publicamente antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que ocorrerá nos dias 21 e 22 de março.

Nos EUA, as Bolsas tiveram uma sessão de recuperação diante do problema do setor bancário, que tem sido penalizado pelo colapso do SVB Financial Group e do Signature Bank.

A expectativa dos investidores é de que a queda dos bancos limite a alta dos juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano.

Operadores mantiveram apostas de alta de 25 pontos-base na próxima reunião do Fed, marcada para este mês, segundo a Reuters.

Após a derrocada do SVB, analistas do Goldman Sachs disseram antes mesmo dos dados de inflação divulgados nesta terça que não esperam que o Fed aumente os juros em 0,25 ponto percentual na reunião.

O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% na base mensal e 6% no confronto anual, em linha com as estimativas do mercado.

O indicador apresentou uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando aumentou 0,5% no mês e 6,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Altas e baixas

As ações da Natura (NTCO3) derreteram 17,49%, após divulgar prejuízo líquido atribuível a acionistas controladores de R$ 890,4 milhões no quarto trimestre de 2022 e perdas de R$ 2,86 bilhões no acumulado do ano, ante lucro de R$ 1,04 bilhão em 2021.

Outro papel que caiu forte foi da CVC Brasil (CVCB3), que derreteu 7,89% após o JPMorgan cortar a recomendação para “neutra” e tetirar o preço-alvo.

O movimento destoa da valorização das companhias aéreas, que fecharam em alta de 2,83% (AZULAZUL4) e 1,11% (GOLGOLL4).

As ações da Petrobras (PETR4) terminaram o dia em queda de 1,78%. Os preços do petróleo derreteram nesta terça.

Vale (VALE3) subiu 0,91%, apesar do desempenho fraco do minério de ferro. Os bancos tiveram um pregão majoritariamente negativo.

Com informações da Reuters.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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