Ibovespa (IBOV): Wall Street não anima, e índice cai sob peso de blue chips; dados de Vale (VALE3) em foco

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Em pregão de altas e baixas, o Ibovespa (IBOV) fechou o dia em queda de 0,32%, a 117.841,19 pontos, com o mercado local monitorando o início da temporada de resultados corporativos.

Agentes financeiros também repercutiram falas do secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, sobre a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que pode ficar em torno de 25%.

E o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que a segunda etapa da reforma tributária passará por resistência de setores, considerando que está em pauta a tributação de lucros e dividendos.

O ministro disse que, para cumprir a meta de zerar o déficit público em 2024, o governo vai agir em prol de “corrigir distorções absurdas do sistema tributário”.

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No exterior, os índices acionários de Wall Street conseguiram fechar em alta. Além dos balanços de grandes bancos, dados econômicos foram o ponto de atenção do dia.

O Índice de Produção Industrial norte-americano apresentou queda inesperada de 0,5% em junho. No entanto, na taxa anual no segundo trimestre, houve um avanço de 0,7%.

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Enquanto isso, a produção manufatureira mostrou recuo de 0,3% no mês passado, mas avanço de 1,5% no segundo trimestre.

E as vendas no varejo dos EUA subiram 0,2% em junho, ante 0,3% em maio e abaixo das projeções de 0,6%. Os dados de maio foram revisados ​​e as vendas aumentaram 0,5%, em vez dos 0,3% relatados anteriormente.

Altas e baixas

As blue chips, de grande peso para o Ibovespa, tiveram um dia pressionado, com Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) computando perdas de 0,63% e 0,55%, respectivamente. A mineradora reporta ainda hoje o relatório de produção e vendas do segundo trimestre de 2023, que trará sinais do que esperar dos resultados.

Os bancos também tiveram um pregão majoritariamente negativo, com destaque para o Itaú (ITUB4), que perdeu quase 2% na sessão.

Do lado das quedas, os frigoríficos foram pressionados pela repercussão do novo caso de gripe aviária em Santa Catarina.

Entre as maiores altas, Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3) se destacaram com as valorizações de 7,11% e 3,76%, respectivamente.