BusinessTimes

Ibovespa (IBOV) vive dia ruim com Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4); o que preocupa o investidor?

27 jan 2023, 18:10 - atualizado em 27 jan 2023, 18:30
Ibovespa, Petrobras, Vale, Ações, Mercados, B3
Ibovespa sofre pressão de blue chips e cai forte nesta sexta-feira (27) (Imagem: Tainá da Silva)

O Ibovespa (IBOV) apresentou forte queda no pregão desta sexta-feira (27), fechando a semana no negativo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em dia de desvalorização das grandes empresas da Bolsa brasileira, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), o índice encerrou com perdas de 1,63%, a 112.316,16 pontos.

Com isso, o Ibovespa completa a semana acumulando queda de 0,24%.

Os papéis da Vale fecharam em queda de 2,73%, distanciando-se do patamar emblemático de R$ 100. Já as ações da petroleira estatal caíram 2,21%, refletindo a correção nos preços do petróleo nos mercados internacionais e com o mercado ainda repercutindo a eleição de Jean Paul Prates para o cargo de presidente da companhia.

O setor bancário também enfrentou uma sessão negativa, com Bradesco (BBDC4) derretendo 2,97%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Investidores ficaram de olho no cenário fiscal do Brasil diante do encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com todos os governadores da União no Palácio do Planalto para tratar da reposição de perdas com a arrecadação do ICMS.

Isso explica o movimento negativo do mercado doméstico, na contramão das Bolsas americanas, avalia Apolo Duarte, sócio e head da mesa de renda variável da AVG Capital.

“Tivemos movimento de queda muito relacionado com a volta de uma preocupação fiscal e possibilidade de a União compensar estados por perda de arrecadação com ICMS”, diz.

Pesou também a possibilidade de uso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste como compensação para alguns governadores, acrescenta Duarte.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) foram destaque positivo do Ibovespa nesta sexta, disparando 5,84%. Segundo Duarte, o varejista “continua persistente com grande fluxo, principalmente após o escândalo com Americanas (AMER3)”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.