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Sem suporte de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), Ibovespa (IBOV) volta a cair

25 abr 2023, 17:20 - atualizado em 25 abr 2023, 17:43
Ibovespa-Ações-Mercados
Ibovespa volta a cair, pressionado por Campos Neto, exterior e commodities (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

O Ibovespa (IBOV) voltou a cair nesta terça-feira (25), pressionado por uma série de fatores que empurraram as principais ações da carteira para baixo.

Além da baixa em Wall Street em meio à divulgação dos resultados corporativos e à expectativa pela leitura da inflação nesta semana, o índice de referência da Bolsa brasileira repercutiu a baixa de nomes de peso no portfólio, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), que seguiram a correção nos preços do minério de ferro e do petróleo, respectivamente.

As ações da mineradora, que reporta seus resultados amanhã, após o fechamento do mercado, recuaram 2,72%. Já Petrobras viu os papéis preferenciais caírem 0,4%.

Com isso, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,7%, a 103.220,09 pontos.

Além de Vale e Petrobras, o setor bancário foi destaque no pregão, com as ações do Santander Brasil (SANB11) subindo 0,73% após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre. A companhia apresentou lucro líquido de R$ 2,14 bilhões no período, tombo de 46,6% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

Enquanto isso, as ações da CVC (CVCB3) perderam quase 5% depois que o CFO Marcelo Kopel renunciou ao cargo. Já a Braskem (BRKM5) apresentou alta de 4,97%, liderando os destaques positivos do dia.

No cenário macroeconômico, falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repercutiram entre os investidores. Campos Neto participou de uma audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, para explicar a Selic a 13,75%, patamar pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Campos Neto defendeu que o processo de redução de juros é técnico, leva tempo e depende de diversas variáveis.

“O Banco Central tem horizonte de atuação técnico que difere por muitas vezes do ciclo político, mas que maximiza o resultado para a sociedade no longo prazo”, reforçou.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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