Mercados

Ibovespa hoje: Mercados monitoram tensão em Taiwan em alta, em dia de Copom

03 ago 2022, 7:59 - atualizado em 03 ago 2022, 7:59
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Ibovespa deve acompanhar tom positivo que prevalece nos mercados internacionais, mas monitora tensão em Taiwan, em dia de agenda cheia (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa deve acompanhar o tom positivo que prevalece nos mercados internacionais desde ontem, quando o pouso de Nancy Pelosi em Taiwan acalmou os investidores. Ainda assim, a tensão geopolítica entre Estados Unidos e China segue no radar.

Há quem diga que a reação inicial dos ativos de risco na terça-feira à visita oficial da presidente da Câmara dos EUA foi exagerada. Porém, tampouco há quem descarte uma piora no cenário global, que já sente os impactos da guerra na Ucrânia e da pandemia.

Com isso, fica a dúvida quanto à sustentação da recente dinâmica robusta dos mercados. Ainda mais com os indicadores de atividade sugerindo uma desaceleração econômica, que parece caminhar em direção a uma recessão global.

Isso em um momento em que a inflação resiste em alta, apesar da queda dos preços das commodities industriais. Até por isso, o Federal Reserve tem reafirmado que “não está nem perto” de encerrar o ciclo de aumento da taxa de juros.

Copom sobe Selic, e depois?

O que não se sabe é se o mesmo pode ser dito em relação ao Copom. A taxa Selic deve subir em 0,50 ponto porcentual (pp) hoje, para 13,75%, dando continuidade ao processo iniciado em março do ano passado.

A novidade tende a ficar com o comunicado que acompanhará o anúncio da decisão, a partir das 18h30. Os riscos fiscais, de um lado, e a proximidade eleitoral, de outro, deixam dúvidas quanto ao fim do ciclo de aperto.

O Copom pode ainda optar pela “coluna do meio” e manter o juro básico em nível elevado por um período mais longo, o que, na prática, significa que as taxas reais continuarão subindo. Afinal, a inflação está sim desacelerando.

Até a decisão do Copom, os investidores recebem dados de atividade no Brasil e no exterior. Na Europa, já foi conhecida uma nova rodada de números fracos sobre a indústria, o varejo e o setor de serviços.

Atenção ainda para a decisão do cartel de países produtores de petróleo (Opep+) sobre a oferta da commodity. A reunião mensal parace mais importante do que a visita de Pelosi, que, aliás, já deixou Taiwan.

A seguir, veja o desempenho dos mercados financeiros por volta das 7h50:

EUA: o futuro do Dow Jones subia 0,35%; o do S&P 500 tinha alta de 0,341%; e o do Nasdaq avança 0,29%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 ganhava 0,11%; a bolsa de Frankfurt crescia 0,27%; a de Londres estava estável e a de Paris subia 0,20%.

Câmbio: o DXY oscilava em baixa de 0,02%, a 106.22 pontos; o euro subia 0,22%, valendo US$ 1,0190; a libra oscilava com +0,16%, cotada a US$ 1,2185; o dólar tinha leve alta de 0,08% ante o iene, a 133,31 ienes.

Treasuries: o juro da T-note de dez anos subia a 2,783%, de 2,753% na sessão anterior.

Commodities: o futuro do ouro caía 0,69%, a US$ 1.777,30 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI recuava 0,69%, a US$ 93,76 o barril, na Nymex.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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