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Ibovespa hoje: Queda precisa parar antes dos 105 mil pontos, ou o rali de Natal já era

20 dez 2021, 10:14 - atualizado em 20 dez 2021, 10:37
Ibovespa
No monitor: analistas traçam limite claro entre uma queda pontual e uma tendência que pode azedar o Natal (Imagem: Reuters/Rahel Patrasso)

Esta curta semana de Natal começa com viés negativo nas principais bolsas de valores do mundo. Os investidores sentem a pressão do aumento de casos da variante ômicron da Covid-19, e o temor de um retorno a medidas mais duras de isolamento social se espraia por outros mercados.

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É o caso do petróleo, cuja cotação cai cerca com força nesta segunda-feira (20), para baixo de US$ 70 por barril, diante da preocupação de que a ômicron reduzirá a mobilidade urbana e, por tabela, o consumo de combustíveis.

Para piorar, começam a surgir dúvidas sobre a viabilidade do trilionário pacote de estímulos econômicos aprovado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, na semana passada.

Para baixo

O clima contamina o Ibovespa futuro, que opera com forte queda nesta manhã. Os contratos com vencimento em fevereiro recuavam 1,15% por volta das 9h58, e eram negociados por 107.215 pontos.

Para os analistas gráficos, a tendência de queda aponta para a resistência de curto prazo, estabelecida entre os 106 mil e 105 mil pontos. Se perder esse piso, o Ibovespa pode aprofundar o tombo até a casa dos 100 mil pontos – ou até menos. Com isso, os investidores poderiam esquecer o rali de fim de ano.

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Veja o que dizem os analistas gráficos da Ágora, Banco Safra, Genial e XP Investimentos sobre o Ibovespa hoje.

Instituição 1º Suporte Queda potencial* 2º Suporte Queda potencial*
Ágora 106.000 -1,12% 102.000 -4,85%
Banco Safra 100.800 -5,97% 99.400 -7,28%
Genial 105.890 -1,22% 100.075 -6,64%
XP 105.000 -2,05% 100.000 -6,72%
Média 104.423 -2,59% 100.369 -6,37%
*sobre 17/dez

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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