Mercados

Ibovespa volta a subir forte, mas não consegue fechar semana no positivo

06 jan 2023, 18:24 - atualizado em 07 jan 2023, 4:22
Ibovespa
Apesar da alta, o índice encerra a semana em queda de 0,70% (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) encerrou a sessão em alta de 1,23%, a 108.964 pontos, puxado pelas bolsas nos Estados Unidos.

Além disso, investidores repercutiram a primeira reunião ministerial do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar da alta desta sessão, o índice encerra a semana em queda de 0,70%.

Lá fora, o destaque ficou para os dados econômicos, que incluem o arrefecimento dos salários e a moderação no crescimento do emprego nos Estados Unidos em dezembro, acalmou preocupações sobre a trajetória de alta dos juros do Federal Reserve.

Um mercado de trabalho resiliente impulsionou a economia por meio dos gastos do consumidor, mas pode levar o Fed a elevar sua meta de taxa de juros acima do pico de 5,1% projetado no mês passado e mantê-la nesse nível por um tempo.

Em Brasília, Lula abriu o encontro com ministros afirmando que o compromisso de seu governo é unificar o país, e não acabar com as divergências, e ressaltando a importância da boa relação do Executivo com o Congresso. Ele também disse que é possível a economia crescer com responsabilidade.

Seu tom aparentemente mais conciliador veio depois que vários de seus ministros apaziguaram os mercados nesta semana com sinalizações de que o governo não alterará reformas estruturais e outras medidas de gestões anteriores.

“Me parece que a reação inicial do mercado (ao novo governo) foi exagerada, em um nítido movimento de cautela, mas que não se apoiou depois; acredito que o novo governo está ‘tentando falar a língua do mercado’, embora críticas sobre o teto de gastos acabem contribuindo para um certo ceticismo dos investidores”, completou Bergallo.

Para além do tom moderado adotado por Lula, Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX, disse que a reunião ministerial desta sexta-feira mostrou os “esforços do novo governo Lula para alinhar a comunicação entre seus ministros, seu governo, e evitar que haja ruídos que gerem volatilidade desnecessária”.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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