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Ibovespa (IBOV) opera em queda, com Focus no radar; 5 coisas para saber antes de investir hoje (8)

08 set 2025, 10:16 - atualizado em 08 set 2025, 11:18
ações ibovespa
O Ibovespa abriu o pregão desta segunda-feira (8) em alta, após bater máxima intradia na última sessão (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (8) em alta, sustentando o sentimento positivo após bater recorde intradia na sexta (5), ao menos nos primeiros momentos de sessão. No pano de fundo, a agenda econômica está esvaziada, com destaque para o Relatório Focus e o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI).

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Por volta de 10h08 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira registrava avanço de 0,26%, aos 143.003,90 pontos. No entanto, por volta de 10h35, o IBOV virou para queda e recuava 0,25%, aos 142.288,82 pontos.



dólar à vista operava próximo à estabilidade ante o real em torno do mesmo horário. A moeda norte-americana subia 0,01%, a R$ 5,4130.

Day Trade:

Radar do mercado:

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda-feira (8)

1 – Relatório Focus

Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) mantiveram a projeção de inflação para 2025 em 4,85% após 14 semanas consecutivas de queda, mas reduziram as estimativas para os três anos seguintes, mostra o Boletim Focus desta segunda-feira (8).

As expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caíram de 4,31% para 4,30% em 2026; de 3,94% para 3,93% em 2027; e de 3,80% para 3,70% em 2028.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), também houve revisão para baixo e a previsão para 2025 passou de 2,19% para 2,16%. Já para 2026 e 2027, as estimativas recuaram para 1,85% e 1,88%, respectivamente.

A aposta para o câmbio em 2025 caiu de R$ 5,56 para R$ 5,55, enquanto as projeções para 2026 e 2027 foram para R$ 5,60, e a de 2028 passou para R$ 5,56.

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Já as expectativas apostas para a Selic não sofreram alterações. A estimativa é de que a taxa básica encerre 2025 em 15%. Para os três anos seguintes, as projeções são de respectivos 12,50%, 10,50% e 10,00%.

2- IGP-DI reverte queda

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,20% em agosto, ante queda de 0,07% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (8).

A alta do índice foi menor que a esperada segundo pesquisa feita pela Reuters, que apontou estimativa de elevação de 0,37%. A aceleração do índice foi puxada pela alta dos preços ao produtor de commodities agrícolas, como soja, café e milho.

“No varejo, o avanço de planos de saúde e refeições fora de casa manteve o IPC em terreno positivo, enquanto no INCC as maiores influências vieram de materiais de construção como tubos de PVC e serviços de mão de obra”, disse André Braz, economista do FGV IBRE.

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3 – Reag Investimentos (REAG3)

Os atuais controladores da Reag Investimentos (REAG3) fecharam acordo de venda de ações com a Arandu Partners — entidade detida pelos principais executivos da gestora — por cerca de R$ 100 milhões, mostra comunicado enviado ao mercado na noite de domingo (7). Com isso, o fundador João Carlos Mansur deixa a companhia, em meio às rusgas causadas pela Operação Carbono Oculto.

Segundo fato relevante, a transação envolve a aquisição das ações dos atuais controladores, que totalizam 87,38% do capital social da companhia, e inclui o pagamento de parcela contingente variável vinculada à receita operacional líquida da Reag por cinco anos.

“A consumação da operação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes usuais para esse tipo de transação, bem como à realização, pela compradora, de oferta pública de aquisição de ações da companhia por alienação de controle, em favor dos acionistas minoritários”, diz a Reag.

Segundo fato relevante da Reag Capital, holding do grupo, a decisão da operação visa proteger a integridade e a reputação da Reag “diante das recentes e infundadas especulações às quais a companhia foi submetida, sendo esta a medida mais prudente para assegurar que a condução dos negócios e a governança corporativa permaneçam inabaláveis, sem qualquer interferência de tais narrativas”.

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4 – Cade aprova fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3)

Tribunal Administrativo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3), em sessão remota realizada na última sexta-feira (5). A aprovação ocorreu por unanimidade e sem restrições (sem os chamados “remédios” ao ato de concentração).

O conselheiro Carlos Jacques — que havia pedido vistas do processo em 20 de agosto – liberou seu voto na última sessão ordinária, na quarta-feira (3) e foi convocada outra sessão extraordinária na última sexta para a conclusão do julgamento. Com a apresentação do voto que faltava, foi declarado o resultado, com a aprovação da operação, sem restrições.

5 – Opep+ acerta novo aumento da produção

A Opep+ concordou em aumentar ainda mais a produção de petróleo a partir de outubro, à medida que a líder Arábia Saudita busca recuperar sua participação no mercado.

Mas a decisão do grupo neste domingo também representa uma desaceleração no ritmo dos aumentos de produção em comparação com os meses anteriores, devido a um enfraquecimento previsto da demanda global.

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A Opep+ vem elevando a produção desde abril, após anos de cortes para apoiar o mercado de petróleo, mas o acordo para aumentar ainda mais a produção surpreendeu em meio a um provável excesso de petróleo nos meses de inverno do hemisfério norte.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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