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Ibovespa (IBOV) avança com IPCA dentro do esperado e ‘Super Quarta’; 5 coisas para saber antes de investir hoje (10)

10 dez 2025, 10:11 - atualizado em 10 dez 2025, 10:15
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Hoje (10) é dia de ‘Super Quarta’ e Ibovespa (IBOV) deve operar em compasso de espera pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira operava em alta de 0,29%, aos 158.446,51 pontos.



O dólar à vista opera em alta ante o real, na contramão do desempenho da divisa no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana subia a R$ 5,4562 (+0,37%).

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta-feira (10)

1- ‘Super Quarta’ chegou

Nesta quarta-feira (10), os Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos divulgam a última decisão de política monetária de 2025.

Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a Selic em 15% ao ano. O mercado, porém, espera alguma indicação de início do ciclo de afrouxamento monetário no primeiro trimestre do próximo ano, após dados mais fracos da economia na semana passada.

Na última atualização, com data de referência de ontem (9), o contrato de Opções de Copom da B3 apontava a chance de 45% de o Banco Central (BC) cortar os juros em janeiro – sendo a manutenção da Selic em 15% a aposta majoritária de 53%.

Já para março, a probabilidade é de 74,3% de o BC reduzir a Selic. O corte de 0,50 ponto percentual detém a aposta majoritária, com 39,9%.

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Nos Estados Unidos, os investidores esperam que o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), faça um novo corte de 0,25 ponto percentual, sendo a terceira redução seguida. A expectativa é também de dissidência entre os diretores sobre a política monetária, assim como nas decisões anteriores.

Nesta manhã, a ferramenta FedWatch, do CME Group, mostra 89,9% de chance de o BC norte-americano reduzir os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano. Ontem (9), a aposta era de 88,6%. Já a probabilidade de manutenção dos juros caiu de 11,4% para 10,1% hoje.

2 – IPCA dentro da meta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasilsubiu 0,18% no mês de novembro, após registrar alta de 0,09% em outubro. O resultado ficou em linha com a expectativa de alta de 0,18% no período.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, a inflação soma alta de 3,92% no ano de 2025. Já em 12 meses, o acumulado é de 4,46% — a estimativa do mercado era de uma desaceleração de 4,68% para 4,47%.

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Com isso, o IPCA voltou para dentro da meta perseguida pelo Banco Central, de 3% com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.

3 – Devedor costumaz

Na noite desta terça-feira (10), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que estabelece regras mais rígidas para o devedor contumaz e cria programas para estimular contribuintes pessoa jurídica a seguirem normas tributárias em parceria com a Receita Federal.

A proposta será agora enviada à sanção presidencial. A medida já havia sido aprovada pelo Senado por 71 votos favoráveis e nenhum contrário no início de setembro.

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, um processo administrativo será aberto para que o contribuinte possa se defender antes de ser considerado um devedor contumaz. Para definir os critérios, o projeto cria parâmetros para a dívida grande, considerada substancial.

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4- PL da Dosimetria aprovada na Câmara

Já durante a madrugada, os deputados aprovaram o projeto de lei (PL) da Dosimetria, que reduz as penas de condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pela trama golpista e os atos de 8 de janeiro de 2023 – incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

A proposta foi aprovada em Plenário por 291 votos a 148 e será enviada ao Senado.

Se o projeto virar lei, a condenação de Bolsonaro deve cair para cerca de 2 anos e meio. O texto foi pautado ainda durante a tarde da terça-feira (9), mas a sessão foi suspensa por algumas horas devido ao protesto do deputado Glauber Braga (PSOL-SP).

Originalmente, o projeto anistiava os participantes de manifestações reivindicatórias de motivação política ocorridas desde 30 de outubro de 2022 até o dia em que a nova lei entrasse em vigor.

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“Não tem a possibilidade de anistia no nosso relatório”, publicou Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que foi o relator do projeto, no X. “O pessoal do PL insiste em um projeto de anistia que não vai ser aprovado. Nós conversamos com todos os partidos e no nosso relatório o único projeto viável para pacificar o Brasil é a redução de penas”, acrescentou.

5 – Corrida eleitoral

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve tentar a reeleição no próximo ano, lidera com 38% em quatro cenários eleitorais de uma pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta terça-feira.

O adversário com melhor desempenho contra Lula é a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 23%, e o candidato escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, seu filho Flávio, aparece com 19%.

No cenário que tem o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como candidato, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), tem 9%, seguido pelos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 7%, e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 5%.

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O governador que se sai melhor é o de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que aparece com 17% num cenário em que não há candidatos com o sobrenome Bolsonaro.

No cenário em que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) aparece na disputa, ele tem 18% das intenções de voto.

O levantamento ouviu 2.000 pessoas entre os dias 4 e 8 de dezembro, em 131 municípios do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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