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Ibovespa (IBOV) salta aos 156 mil pontos com IPCA e ‘shutdown’ nos EUA perto do fim; 5 coisas para saber antes de investir hoje (11)

11 nov 2025, 10:10 - atualizado em 11 nov 2025, 10:10
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) segue ‘firme e forte’ na maior sequência de ganhos consecutivos em mais de 30 anos. O apetite a risco no exterior com a expectativa de fim da paralisação (shutdown) da máquina pública dos Estados Unidos, balanços corporativos e desaceleração da inflação brasileira maior do que a esperada movimentam o pregão.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,63%, aos 156.236,86 pontos. 



O dólar à vista opera em queda ante o real, e acompanha o desempenho da moeda no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana caía a R$ 5,2872 (-0,38%).

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça-feira (11)

1 – Ata do Copom

Banco Central voltou a destacar sua preocupação com a trajetória da inflação na divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta terça-feira (11).

No documento, a autoridade monetária afirmou que o cenário prospectivo da inflação continua desafiador, tanto por fatores externos quanto pela situação da economia doméstica.

“As expectativas de inflação, medidas por diferentes instrumentos e obtidas de diferentes grupos de agentes seguiram trajetória de declínio, mas permanecem acima da meta de inflação em todos os horizontes”, diz a ata.

O BC também reforçou que manterá a política monetária em patamar significativamente contracionista por um período prolongado para garantir a convergência da inflação à meta. Na semana passada, o Copom manteve a taxa Selic em 15% ao ano pela terceira reunião seguida.

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2- IPCA desacelera mais do que o esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,09% no mês de outubro, após registrar alta de 0,48% em setembro. A expectativa era de que o IPCA avançasse 0,16% no período.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11), a inflação soma alta de 3,73% no ano de 2025. Já em 12 meses, o acumulado é de 4,68% — a estimativa do mercado era de um aumento para 4,71%.

Vale lembrar que o IPCA segue acima da meta perseguida pelo Banco Central, de 3% com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.

3- Negociações entre Brasil e EUA

Uma nova rodada de negociações entre o Brasil e os Estados Unidos deve acontecer nesta terça-feira (11).

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, terá um novo encontro com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, à margem da cúpula dos países do G7, que acontece no Canadá.

Ainda sem confirmação oficial, o encontro ocorre em meio à tentativa do governo brasileiro de pôr fim ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos e às sanções aplicadas contra cidadãos brasileiros — entre eles o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, incluído na lista de punições sob a alegação de perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

4 – Novonor e Braskem

O impasse sobre a fatia que a Novonor detém na Braskem (BRKM5) pode estar se aproximando de uma resolução. Segundo informações da agência de notícias Bloomberg, a ex-Odebrecht está em negociações avançadas com a IG4 Capital para venda de sua participação na petroquímica.

Creditando fontes a par do assunto, a agência afirma que a Novonor pode fechar acordo com seus credores ainda nesta semana, resultando na venda da fatia na Braskem para um fundo administrado pela gestora IG4 Capital. Nesse caso, a gestora compartilharia o controle com a Petrobras (PETR4).

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Se concretizada, a operação ainda precisará obter a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

5 – ‘Shutdown’ perto do fim

Na noite de ontem (10), o Senado dos Estados Unidos aprovou um acordo que encerrará a mais longa paralisação do governo na história do país. O shutdown já completou 41 dias.

A votação de 60 a 40 ocorreu com o apoio de quase todos os republicanos e oito democratas, que tentaram, sem sucesso, vincular o financiamento do governo aos subsídios de saúde que devem expirar no final do ano. Embora o acordo estabeleça uma votação em dezembro sobre esses subsídios, que beneficiam 24 milhões de norte-americanos, ele não garante que eles continuarão.

O acordo vai restaurar o financiamento de agências federais que os parlamentares permitiram que expirasse em 1º de outubro e paralisar a campanha do presidente Donald Trump para reduzir a força de trabalho federal, impedindo qualquer demissão até 30 de janeiro.

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A proposta segue para a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos. O presidente da Casa, Mike Johnson, disse que deve votar a proposta nesta quarta-feira (12). Após a aprovação pelos deputados, o texto segue para sanção do presidente norte-americano Donald Trump.

*Com informações de CNBC, O Globo e Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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