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Ibovespa (IBOV) supera os 158 mil pontos com Galípolo no radar; 5 coisas para saber antes de investir hoje (12)

12 nov 2025, 10:14 - atualizado em 17 nov 2025, 15:32
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) segue na toada de alta com expectativas de corte na Selic no primeiro trimestre do próximo ano. Os investidores dividem as atenções com novos dados econômicos, avaliação do governo Lula e movimentações nos Estados Unidos para pôr fim a paralisação mais longa do governo norte-americano na história.

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Novas declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também estão no radar.

Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,19%, aos 158.040,44 pontos. 



O dólar à vista opera em queda ante o real, e destoa do desempenho da moeda no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana caía a R$ 5,2711 (-0,04%).

Day Trade: 

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta-feira (12)

1 – Setor de serviços

O volume do setor de serviços do Brasil cresceu mais que o esperado por economistas em setembro, marcando o oitavo mês consecutivo de alta e renovando o ápice da série histórica, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na manhã desta quarta-feira (12).

O setor cresceu 0,6% no mês ante agosto, na série com ajuste sazonal, e avançou 4,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Em pesquisa da Reuters, os economistas previam alta de 0,4% frente a setembro e de 3,6% no ano.

2- Aprovação do governo cai

Após chegar ao nível mais alto deste ano no mês passado, a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou oscilação para baixo em novembro e voltou ao patamar de setembro, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (12).

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De acordo com o levantamento, 31% avaliam o governo de maneira positiva, ante 33% na rodada anterior. A avaliação negativa bateu 38% agora, ante 37% em outubro. Os que avaliam o governo como regular são 28%, contra 27% na pesquisa anterior.

A aprovação pessoal do presidente também seguiu o curso de piora. Em novembro, 47% disseram aprovar o governo, 1 ponto percentual a menos do que no mês passado, enquanto 50% responderam que o desaprovam, ante 49% em outubro. As variações estão dentro da margem de erro de pesquisa.

O levantamento ouviu 2.004 pessoas entre os dias 6 e 9 de novembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

3- Mercado de crédito

Nesta quarta-feira (12), o Banco Central afirmou que a materialização de risco no mercado de crédito se deteriorou, independentemente da régua utilizada na mensuração, e deve continuar pressionada no curto prazo.

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“Os ativos problemáticos aumentaram em praticamente todas as carteiras de crédito para famílias, especialmente o rural, e também entre as micro, pequenas e médias empresas”, disse a autarquia em seu mais recente Relatório de Estabilidade Financeira, publicado semestralmente.

Apesar do aumento das perdas esperadas, o BC afirmou que o sistema financeiro se mantém bem provisionado, tendo também registrado aumento de rentabilidade.

O BC tem mantido a taxa Selic em 15% ao ano, maior nível em duas décadas, em um trabalho focado em arrefecer a inflação, mas que gera impacto no mercado de crédito, com o aumento dos juros dos financiamentos levando a um resfriamento nas concessões e maior risco de inadimplência.

4 – Redução das tarifas do Trump sobre café

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que vai reduzir algumas tarifas sobre as importações de café, em entrevista ao programa “The Ingraham Angle” da Fox News, ontem (11). O chefe da Casa Branca não mencionou quais países entrarão nessa redução.

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O Brasil é o maior produtor e exportador de café no mundo e, por isso, pode ser um dos países beneficiados caso a redução tarifária seja oficializada.

5 – ‘Shutdown’ perto do fim

A Câmara dos Deputados norte-americana tentará encerrar a mais longa paralisação do governo dos Estados Unidos nesta quarta-feira (12), com a votação de um pacote de financiamento provisório para retomar a assistência alimentar interrompida, pagar centenas de milhares de funcionários federais e recuperar um sistema de controle de tráfego aéreo prejudicado.

Os republicanos atualmente detêm uma estreita maioria de 219-213 na Câmara. Mas o apoio do presidente Donald Trump ao projeto de lei deve manter seu partido unido diante da oposição veemente dos democratas da Câmara.

Na última segunda-feira (10), oito democratas do Senado romperam com a liderança do partido para aprovar o pacote que estenderá o financiamento até 30 de janeiro, deixando o governo federal em um caminho para continuar adicionando cerca de US$ 1,8 trilhão por ano à sua dívida de US$ 38 trilhões.

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Se aprovado pela Câmara, o pacote de financiamento será envaido para sanção presidencial.

*Com informações de CNBC, O Globo e Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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