Mercados

Ibovespa (IBOV) mira os 144 mil pontos, com decisões de juros no radar; 5 coisas para saber nesta terça (16)

16 set 2025, 10:13 - atualizado em 16 set 2025, 11:09
ibovespa-ibov-acoes-fechamento
O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (16) em alta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (16) em alta, com a atenção dos mercados já voltada para a Super Quarta, quando os bancos centrais do Brasil e Estados Unidos decidem o futuro dos juros nos respectivos paíseis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Aqui no Brasil, os dados de taxa de desempenho divulgados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão no radar. Lá fora, o Senado dos EUA aprovou ontem a indicação de Stephen Miran, aliado de Donald Trump, para a diretoria do Federal Reserve (Fed).

Por volta de 10h05 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira registrava avanço de 0,30%, aos 143.978,01 pontos. Nas oscilações dos primeiros minutos de pregão, o IBOV chegou a tocar os 144 mil pontos.



Operando em torno nas mínimas nos últimos dias, o dólar à vista cedia 0,12%, a R$ 5,3100, por volta do mesmo horário.

Day Trade:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Radar do mercado:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça-feira (16)

1 – Taxa de desemprego no Brasil

A taxa de desemprego no Brasil recuou mais do que o esperado nos três meses até julho, para 5,6%, marcando mais uma vez o menor nível da série do IBGE, com início em 2012, mostraram dados divulgados nesta terça-feira.

Economistas consultados em pesquisa da Reuters previam que a taxa ficaria em 5,7% no período.

Nos três meses até abril, o desemprego tinha ficado em 6,6%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A população ocupada no trimestre findo em julho bateu novo recorde, chegando a 102,4 milhões. No período, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores cresceu 1,3% no trimestre e 3,8% no ano.

O Banco Central, que inicia nesta terça-feira sua reunião de política monetária de dois dias em meio à expectativa de que manterá a taxa básica de juros em 15%, tem chamado atenção para a resiliência do mercado de trabalho mesmo em meio a sinais de desaceleração gradual da atividade econômica.

2 – Allos (ALOS3) anuncia pagamento de R$ 153 milhões em dividendos e JCP

Allos (ALOS3) informou nesta segunda-feira (15) que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de R$ 153 milhões aos acionistas, referentes a juros sobre capital próprio (JCP) e dividendos intercalares, com base no balanço do primeiro semestre de 2025.

Do total, R$ 51 milhões serão pagos em JCP, equivalentes a R$ 0,10 por ação. Já os dividendos intercalares somam R$ 102 milhões, também correspondendo a R$ 0,10 por ação, e serão pagos em duas parcelas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A primeira tem data corte em 23 de setembro e pagamento em 2 de outubro. O JCP será pago em 4 de novembro, com base na posição acionária de 21 de outubro. A segunda parcela de dividendos será paga em 2 de dezembro, considerando a data corte de 18 de novembro.

A companhia destacou que os valores poderão sofrer ajustes em razão do programa de recompra de ações em andamento. Tanto os dividendos quanto os JCP poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório de 2025.

3 – Cogna (COGN3) quer fechar capital da Vasta no Nasdaq

Cogna (COGN3) informou ao mercado a intenção de realizar uma oferta (tender offer) para adquirir todas as ações ordinárias classe A em circulação que ainda não detém da Vasta Platform Limited, subsidiária controlada pela companhia e listada no Nasdaq, mostra fato relevante enviado ao mercado na noite de segunda-feira (15).

Com a oferta, a companhia de educação busca deslistar as ações da Vasta na bolsa norte-americana e cancelar o registro de empresa aberta perante a SEC (equivalente à CVM nos Estados Unidos). A Vasta teve o IPO realizado lá fora em 2020, em uma operação que levantou US$ 405,9 milhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A intenção da Cogna é que o preço de aquisição a ser ofertado seja de US$ 5 por ação ordinária classe A. No último pregão, os papéis fecharam a ssessão cotados a US$ 4,85.

A Cogna enfatiza que o comunicado não constitui uma oferta de compra ou solicitação de venda de ações ordinárias classe A da Vasta, tendo em vista que os termos e documentos realizados à intenção de oferta ainda serão protocolados perante a SEC.

4 – Aliado de Trump no Fed

O Senado dos Estados Unidos (EUA) aprovou na segunda-feira (15) a indicação de Stephen Miran, aliado de Donald Trump, para a diretoria do Federal Reserve (Fed). A votação foi apertada, com placar de 48 a 47.

Com a nomeação, o Conselho de Governadores do Fed passa a ter, pela primeira vez em anos, um integrante que também ocupa cargo técnico no governo, ampliando a influência de Trump sobre o banco central.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vale destacar que o presidente dos EUA pressiona a autoridade monetária para cortar juros. Ontem, ele repetiu esse apelo, dizendo em uma publicação em sua rede social que Jerome Powell “DEVE CORTAR AS TAXAS DE JUROS, AGORA, E MAIS DO QUE ELE TINHA EM MENTE.”

A aprovação de Miran ocorre na véspera da reunião de política monetária do Fed, que começa nesta terça-feira (16).

5 – Falas de Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que o governo pretende cumprir as metas fiscais de 2025 e 2026, ponderando que isso depende da “compreensão” do Congresso Nacional para atingir os objetivos.

Em evento promovido pelo grupo financeiro J. Safra, Haddad afirmou que não tem faltado apoio do Legislativo ao governo para limitação de despesas, exclusão de “pautas-bomba” e recomposição da base fiscal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As metas de resultado primário foram estabelecidas em déficit zero para 2025 e superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2026 — nos dois casos, há uma tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos.

*Com informações da Reuters

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
Linkedin

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar