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Ibovespa (IBOV) sobe e toca os 145 mil pontos, em dia de Super Quarta; 5 coisas para saber nesta quarta (17)

17 set 2025, 10:13 - atualizado em 17 set 2025, 10:48
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Ibovespa abre em alta nesta quarta-feira, 26 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta Super Quarta sem direção definida, com o mercado aguardando as decisões de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).

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No cenário doméstico, a expectativa é que o Banco Central mantenha a Selic em 15% ao ano – o maior patamar em quase duas décadas.

Lá fora, o mercado aposta, majoritariamente, em um corte de 0,25 ponto percentual pelo Federal Reserve (Fed).

Às 10h07 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira registrava queda de 0,03%, aos 144.011,87 pontos. No entanto, minutos depois, virou para alta de 0,01%, aos 144.069,66 pontos.

Por volta de 10h45, o IBOV engatou alta e avançava 0,76%, aos 145.160,00 pontos. Esta é a primeira vez que o índice atinge o patamar.

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O dólar à vista operava perto da estabilidade, com recuo de 0,01%, a R$ 5,2950, por volta do mesmo horário.

Day Trade:

Radar do mercado:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta-feira (17)

1 – Chegou a Super Quarta

O dia que vinha movimentando as expectativas do mercado chegou. Em mais uma Super Quarta, os bancos centrais do Brasil e Estados Unidos decidem hoje o futuro dos juros nos respectivos países.

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Lá fora, o mercado espera que o Federal Reserve reduza os juros em 0,25 ponto percentual, levando a taxa para o intervalo de 4% a 4,25%. O anúncio sairá às 15h (horário de Brasília).

Em declarações recentes, o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, demonstrou maior preocupação com uma possível deterioração do mercado de trabalho do que com a inflação.

No Brasil, também há consenso de que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a Selic no patamar de 15% ao ano. A decisão será divulgada por volta das 18h30.

Desde que o aperto monetário foi interrompido, houve um avanço em direção às metas do Banco Central: a atividade econômica, a inflação e as expectativas desaceleraram, enquanto a taxa de câmbio se valorizou mais do que seus pares.

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As mudanças, no entanto, ainda não devem ser suficientes para justificar uma mudança na postura da autoridade monetária.

2 – Vale (VALE3)

Vale (VALE3) teve seu rating global de crédito elevado pela agência classificadora de riscos S&P Global, passando de “BBB- (estável)” para “BBB (estável)”, devido a melhores controles de risco.

A agência atribuiu a revisão aos avanços da mineradora em supervisão e gestão de riscos, além da manutenção de uma estrutura financeira sólida. Com isso, a S&P sinaliza um risco de crédito reduzido para a Vale.

Analistas da S&P apontam que, em agosto de 2025, a Vale removeu sua última barragem da lista das classificadas em nível de risco de emergência 3 e melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos.

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Agora, a agência avalia administração e governança como neutras para o rating, anteriormente vistas como negativas.

Os analistas avaliam que a Vale manteve a alavancagem controlada e um balanço patrimonial forte, apesar dos preços gerais mais fracos, bem como alinhou seus planos de investimento e remuneração aos acionistas com as condições do mercado.

3 – Aprovação de Lula

A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou estável na nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (17).

O levantamento mostrou também pouca variação na avaliação da administração petista e uma boa receptividade à defesa da soberania, em meio ao tarifaço imposto pelo presidente dos Estados UnidosDonald Trump.

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Segundo a pesquisa, a aprovação do governo Lula se manteve em 46%, enquanto a reprovação repetiu os mesmos 51% de agosto.

A avaliação do governo registrou oscilações dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais para mais e para menos. A avaliação negativa passou para 38%, ante 39% no mês passado, enquanto a positiva repetiu os mesmos 31% de agosto. Já a parcela dos que acham o governo regular foi a 28%, ante 27%.

Perguntados se o Brasil está na direção certa ou errada, 58% responderam que o país está na direção errada – eram 57% no mês passado. Já os que veem a nação no caminho certo se mantiveram em 36%.

4 – Ibovespa renova recordes

O Ibovespa (IBOV) renovou máximas históricas na terça-feira(16), ainda que com uma alta relativamente modesta e volume financeiro negociado no pregão abaixo da média do ano, enquanto o mercado coloca expectativa na queda dos juros nos Estados Unidos.

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O principal índice de referência da bolsa brasileira subiu 0,36%, a 144.061,74 pontos, renovando o recorde para fechamento. No melhor momento do dia, marcou 144.584,10 pontos, novo topo histórico intradia. Na mínima, registrou 143.546,58 pontos.

O volume financeiro somou R$ 21,01 bilhões, acima da média diária do mês, de apenas R$ 18,6 bilhões, mas ainda abaixo da média em 2025, de R$ 23,6 bilhões.

5 – Natura (NTCO3)

A agência classificadora de risco Moody’s elevou a perspectiva de nota de crédito “Ba2” da Natura de negativa para estável, mostra comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (17).

Segundo o relatório da agência, o rating reflete a liderança da companhia no setor de beleza e cuidados pessoais na América Latina, com forte participação de mercado no Brasil e uma presença crescente na América Latina Hispânica através das marcas Natura e Avon.

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“Desde 2022, a empresa passou por uma significativa transformação estratégica, saindo de um modelo de expansão global para um modelo focado na América Latina. Isso foi feito com a venda de operações ‘não essenciais’ como a Aesop e a The Body Shop, e com o avanço na venda da Avon International”, ponderam os analistas da Moody’s.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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