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Ibovespa (IBOV) avança com melhora do apetite global de olho nos EUA; 5 coisas para saber antes de investir hoje (17)

17 nov 2025, 10:12 - atualizado em 17 nov 2025, 10:12
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) tenta manter o ritmo de ganhos com melhora do apetite ao risco no exterior com a retomada da divulgação dos dados econômicos nos Estados Unidos após o fim do shutdown. O enfraquecimento da atividade econômica e a redução das expectativas de inflação no Brasil também movimentam o pregão.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,06%, aos 157.831,26 pontos. 



O dólar à vista opera em alta ante o real, e acompanha o desempenho da moeda no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana subia a R$ 5,3043 (+0,13%).

Day Trade: 

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda-feira (17)

1 – Crescimento econômico

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBCBr) teve queda de 0,20% em setembro sobre agosto, em dado dessazonalizado. Os números foram divulgados na manhã desta segunda-feira (17) pelo Banco Central.

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O recuo foi maior do que o esperado. Os economistas consultados pela Reuters esperavam retração de 0,10% no mês.

No terceiro trimestre, a atividade encolheu 0,9% sobre os três meses imediatamente anteriores. Já na comparação com setembro de 2024, porém, o IBC-Br teve alta de 2,0%, avançando 3,0% em 12 meses.

2 – Inflação no teto da meta

Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) voltaram a reduzir as estimativas para inflaçãoNo Boletim Focus desta segunda-feira (17), a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 4,55% para 4,46% para este ano — pela primeira vez dentro do  intervalo de tolerância da meta perseguida pela autarquia, de 3% com margem de 1,5 ponto percentual.

A previsão para o câmbio ao final deste ano também foi revista e o mercado espera que o dólar frente ao real seja de R$ 5,40.

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Para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a Selic, as projeções dos economistas seguem estáveis. O mercado espera que a economia brasileira cresça 2,16% neste ano e a taxa básica de juros permaneça em 15% ao ano.

3- Mercado de câmbio

O Banco Central deve realizar um leilão de venda de dólares com compromisso de recompra no valor total de até US$ 1,25 bilhão nesta segunda-feira (17). A operação foi anunciada na última quinta-feira (13) e visa rolagem de vencimento de 2 de dezembro.

As propostas serão acolhidas das 10h30 às 10h35. As operações de venda do BC serão liquidadas em 2 de dezembro, enquanto as operações de compra serão liquidadas no dia 2 de abril de 2026.

4- Redução das tarifas do Trump

Na última sexta-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reduziu tarifas sobre dezenas de produtos alimentícios, incluindo alimentos básicos como carne bovina, tomates e bananas. A movimentação vem diante da crescente preocupação dos consumidores norte-americanos com o alto custo dos mantimentos.

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A decisão, segundo o Ministério da Agricultura brasileiro, envolve apenas as tarifas de reciprocidade — a taxa de 10% aplicada pelo EUA sobre todos os parceiros comerciais em abril deste ano.

No caso do suco de laranja, por exemplo, a tarifa voltou a ser zero, mas em outras matérias-primas, como o café, a taxa caiu de 50% para 40%.

No sábado (15), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou que o governo vai seguir trabalhando para que os EUA reduzam as tarifas incidentes sobre os produtos brasileiros.

5 – Nvidia

Nas últimas semanas, o setor de tecnologia virou um pária para os investidores com o temor de uma possível bolha no setor. No entanto, é justamente uma empresa de tecnologia que está impulsionando as bolsas norte-americanas na manhã desta segunda-feira (17).

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Nvidia publicará os resultados do terceiro trimestre na quarta-feira (19), balanço muito aguardado pelo mercado para avaliar o cenário atual do segmento de inteligência artificial.

Em outubro, o CEO da gigante de semicondutores, Jensen Huang, anunciou que a empresa tem US$ 500 bilhões em encomenda de chips, somando os valores de 2025 e 2026.

Para o mercado, a declaração de Huang foi um sinal de que a Nvidia está confiante em mais um ano de crescimento forte — embora mais lento — para seu próximo ciclo de chips, o que implica que o boom da IA ​​ainda tem espaço para crescer. Nos últimos quatro ano, a Nvidia viu sua receita trimestral crescer quase 600%.

*Com informações de Agência Brasil e Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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