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Ibovespa (IBOV) sobe à espera de Orçamento e cenário eleitoral no radar; 5 coisas para saber antes de investir hoje (19)

19 dez 2025, 10:10 - atualizado em 19 dez 2025, 10:10
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) encerra a semana com foco no cenário eleitoral e os investidores acompanhando a votação do Orçamento de 2026 no Congresso Nacional.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira operava com avanço de 0,21%, aos 158.233,59 pontos. 



O dólar à vista opera em alta ante o real, na esteira do desempenho da divisa no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana subia a R$ 5,5293 (+0,10%).

Day Trade: 

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta sexta-feira (19)

1 – Gringo na bolsa

O Brasil registrou o ingresso de investimentos diretos em novembro bem acima do esperado, com o resultado acumulado no ano já superando a projeção do Banco Central para o ano cheio, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (19).

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No mês, os investimentos diretos no país alcançaram US$ 9,820 bilhões, acima dos US$ 6,5 bilhões projetados em pesquisa da Reuters e contra US$ 5,664 bilhões em novembro de 2024.

Com isso, o investimento direto atingiu US$ 84,164 bilhões no ano até novembro, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado e já superando a projeção do BC para todo o ano, de US$ 75 bilhões, que foi revisada na quinta-feira (18) de US$ 70 bilhões anteriormente.

O BC afirmou que sua nova previsão é consistente com entradas de investimento direto equivalentes a 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB), próximo à média observada desde 2021 e ligeiramente abaixo dos 3,7% da década anterior à pandemia.

Nos 12 meses até novembro, no entanto, o investimento direto totalizou 3,76% do PIB, mais do que suficiente para cobrir um déficit em conta corrente de 3,47% do PIB.

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2 – Orçamento de 2026

A votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2026 no Congresso Nacional esttá prevista para sexta-feira (19).

De acordo com a Agência Senado, o deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), relator do Orçamento, ainda deve apresentar o relatório final. O relatório preliminar, aprovado no início do mês na comissão, prevê despesas totais de R$ 6,5 trilhões e meta de superávit de R$ 34,2 bilhões.

Inicialmente, a votação estava marcada para ontem (18). O texto ainda deve ser analisado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), antes de ser apreciada em plenário. A reunião da CME acontece nesta manhã.

A sessão do Congresso de sexta tem outros itens na pauta, incluindo projeto que destina R$8,3 bilhões para a constituição do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais previsto na reforma tributária.

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3 – Corrida eleitoral

Ontem (18), o presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), disse que, se em março, a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República não mostrar viabilidade eleitoral, a tendência é de que o ex-presidente Jair Bolsonaro “não vai arriscar”, segundo o jornal Valor Econômico.

Ainda de acordo com o jornal, o projeto presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não seria, no momento, “um projeto enterrado”, segundo Nogueira. “Vai depender da viabilidade eleitoral de Flávio”, acrescentou.

4 – Haddad deixa Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem (19) sua saída do ministério “no mais tardar” em fevereiro. Em café com jornalistas, ele disse que comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não tem intenção de ser candidato nas eleições de 2026, ressaltando que o mandatário afirmou que vai respeitar sua decisão.

Haddad afirmou que Lula não o procurou para pedir que ele seja candidato, com a conversa sobre o tema partindo do próprio ministro, que informou ter intenção de colaborar com a campanha de reeleição do presidente.

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“O que disse ele para mim é o que ele falou hoje para vocês: ‘Eu posso querer, mas eu vou respeitar a decisão que o Haddad tomar’, foi exatamente o que ele falou, essa foi a reação ao que eu disse a ele, de que eu não tinha intenção de concorrer às eleições de 2026”, disse o ministro.

Em outra entrevista a jornalistas, também na quinta-feira, o presidente Lula disse que gostaria que Haddad fosse candidato no ano que vem, mas que o ministro tem “maioridade e tem biografia para decidir o que ele quer fazer”.

5 – Acordo Mercosul-União Europeia

O chanceler alemão Friedrich Merz e a líder do executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, expressaram confiança nesta sexta-feira (19) de que a União Europeia seria capaz de assinar um acordo de livre comércio com o Mercosul em janeiro, apesar do apoio insuficiente em uma cúpula da União Europeia.

A presidente da Comissão Europeia deveria ter viajado ao Brasil para uma cerimônia de assinatura no sábado, mas isso dependia da aprovação de uma ampla maioria dos membros da UE. Uma exigência da Itália por mais tempo significa que não havia apoio suficiente.

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Von der Leyen ainda falou de um “avanço” após o término da cúpula.

“Precisamos de algumas semanas a mais para tratar de algumas questões com os Estados membros, e entramos em contato com nossos parceiros do Mercosul e concordamos em adiar um pouco a assinatura desse acordo”, disse ela em uma coletiva de imprensa.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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