Mercados

Ibovespa (IBOV) avança com expectativa de negociações entre EUA e China; 5 coisas para saber antes de investir hoje (20)

20 out 2025, 10:10 - atualizado em 20 out 2025, 10:12
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) inicia a semana à espera de movimentações do governo no cenário fiscal e as relações comerciais entre os Estados Unidos e países parceiros, principalmente com a China.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,17%, aos 143.639,80 pontos. 



O dólar à vista opera em queda ante o real, destoando do desempenho da divisa no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana subia a R$ 5,3802 (-0,47%).

Day Trade: 

Radar do Mercado: 

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Por aqui, os investidores aguardam a prévia da inflação, o IPCA-15, de outubro a ser divulgada na próxima sexta-feira (24), além de acompanharam o lançamento de um programa fo governo voltado ao mercado imobiliário, o “Reforma Casa Brasil”.

As movimentações do governo para o anúncio de novas medidas compensatórias após a derrubada da MP da Taxação também ficam no radar.

No exterior, a paralisação (shutdown) dos Estados Unidos entrou em seu 20º dia. Na manhã desta segunda-feira (20), o diretor do Conselho Econômico Nacional do país, Kevin Hassett, afirmou que o shutdown “provavelmente terminará ainda esta semana”.

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda-feira (20)

1 – Economistas cortam expectativas para inflação

O  Boletim Focus desta segunda-feira (20) mostrou mais um redução nas expectativas de inflação. Os economistas agora projetam o  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,70% em dezembro — ainda acima do teto da meta, de 4,5%.

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Vale lembrar que, em setembro, a inflação subiu 0,48% no mês de setembro, após registrar deflação de 0,11% em agosto e ficando abaixo das projeções de alta de 0,52%.

As previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) também foram revistas. O crescimento da atividade brasileira estimado para 2025 subiu de 2,16% para 2,17%.

As estimativas para o câmbio e a Selic seguem estáveis para os economistas do mercado.

O mercado agora que o dólar frente ao real seja de R$ 5,45 em 2025 e a taxa de juros permaneça em 15% até o final deste ano.

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2- Alívio tarifário

Na noite da última sexta-feira (17), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decretos que aprovam um alívio tarifário significativo para a produção de automóveis e motores no país e estabelecem novas tarifas de 25% sobre caminhões e peças importadas de médio e grande porte a partir de 1º de novembro.

Por decreto, Trump estabeleceu uma tarifa de 10% sobre ônibus importados.

O decreto de Trump torna os fabricantes de automóveis elegíveis para um crédito igual a 3,75% do preço de varejo sugerido para veículos montados nos EUA até 2030 para compensar as tarifas de importação de peças.

Ele também estendeu o crédito de compensação de ajuste de importação para a produção de motores e para a produção de caminhões médios e pesados nos EUA.

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3- Economia chinesa

O crescimento econômico da China desacelerou para o ritmo mais fraco em um ano no terceiro trimestre, alimentando preocupações sobre o aprofundamento dos desequilíbrios estruturais.

A taxa de crescimento foi de 4,8% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, em linha com as expectativas — e, na avaliação do mercado, o país segue no “caminho certo”  para atingir sua meta de aproximadamente 5% este ano.

A dependência da economia em relação à demanda externa, em um momento de crescentes tensões comerciais com Washington, porém, levanta dúvidas sobre a possibilidade de manter esse ritmo.

4- Tensão entre EUA e China

As relações comerciais entre os Estados Unidos e a China seguem concentrando as atenções dos investidores em todo o mundo.

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É esperado que representantes dos governos dos dois países se encontrem durante um evento na Malásia. Na última sexta-feira (17), o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse na sexta-feira que acredita que “as coisas se acalmaram” com a China e que provavelmente se reunirá com o vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng, nesta semana.

Além disso, há a expectativa de que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping tenham uma reunião no início de novembro.

Os investidores também operam na perspectiva de que a ameaça de Trump de uma tarifa adicional de 100% sobre as importações chinesas a partir de 1º de novembro pode não se concretizar.

5 – Apagão do AWS

Na manhã desta segunda-feira (20), a unidade de serviços em nuvem da Amazon, AWS, foi afetada por uma interrupção que derrubou vários aplicativos populares, incluindo Fortnite e Snapchat, e causou problemas de conectividade para muitas empresas em todo o mundo.

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A AWS disse que estava observando um aumento nas “taxas de erro e latências” de vários serviços. “Estamos trabalhando em vários caminhos paralelos para acelerar a recuperação”, disse a empresa em sua última atualização.

O site de compras da Amazon, o PrimeVideo e a Alexa estavam enfrentando problemas, de acordo com o Downdetector.

O Fortnite, de propriedade da Epic Games, o Roblox, o Clash Royale e o Clash of Clans estavam entre as plataformas de jogos fora do ar, enquanto o Venmo, da Paypal, e Chime algumas das plataformas financeiras que enfrentavam problemas, segundo o site de rastreamento de interrupções.

O aplicativo Lyft, rival do Uber, também ficou fora do ar para milhares de usuários nos EUA. O aplicativo de mensagens Signal, também foi afetada pela interrupção da AWS.

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A indisponibilidade da AWS é a primeira grande interrupção da internet desde o mau funcionamento do CrowdStrike no ano passado, que prejudicou os sistemas de tecnologia em hospitais, bancos e aeroportos em todo o mundo.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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