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Ibovespa (IBOV) tem leve queda com avaliação do governo e à espera de ata do Fed; 5 coisas para saber antes de investir hoje (20)

20 ago 2025, 10:10 - atualizado em 20 ago 2025, 10:19
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Ibovespa (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) continua a acompanhar o impasse das negociações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. A corrida eleitoral começa a ganhar espaço entre os operadores do mercado e divide as atenções com as movimentações do exterior.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira caía 0,21%, aos 134.155,01 pontos.



O dólar à vista perde força ante o real. No mesmo horário, o dólar à vista caía a R$ 5,4696 (-0,57%), na mínima intradia.

Day Trade: 

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta-feira (20)

1- Aprovação de Lula melhora

A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a tendência de melhora e subiu 3 pontos percentuais em agosto, mostrou pesquisa Genial/Quaest nesta quarta-feira (20).

De acordo com o levantamento, a aprovação do governo Lula passou de 43%, em julho, para 46% em agosto. Em maio, essa parcela correspondia a 40%. Os que desaprovam o governo, por sua vez, passaram de 53% em julho para 51% agora. Em maio, 57% desaprovavam o governo.

A avaliação do governo segue a mesma linha, com 31% de avaliação positiva em agosto. Em julho, essa parcela correspondia a 28%. Na rodada anterior, em maio, o governo tinha avaliação positiva de 26%.

Os que avaliam o governo negativamente agora são 39%, uma oscilação de um ponto percentual em relação ao apurado em julho, quando foram registrados 40%. Em maio, esse mesmo grupo era de 43%.

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A pesquisa também mostrou que a postura do presidente frente às tarifas comerciais impostas pelos EUA ao Brasil também foi bem avaliada pelos entrevistados, que viram de forma negativa a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados sobre as tarifas.

2- Ata do Fed

O mercado aguarda a ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). O documento será divulgado nesta quarta-feira (20) às 15h (horário de Brasília).

Na decisão passada, a manutenção dos juros na faixa de 4,25% a 4,50% gerou dissidências de dois importantes membros do BC que queriam um corte em busca de proteção contra um enfraquecimento ainda maior do mercado de trabalho.

“A ata do Comitê Federal de Mercado Aberto de julho vai proporcionar uma compreensão mais detalhada da divisão no comitê entre a maioria que votou para manter os juros e o bloco ‘dovish’ liderado pelos diretores dissidentes Miki Bowman e Christopher Waller”, escreveram analistas da Oxford Economics.

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“No entanto, a ata está mais obsoleta do que o normal, uma vez que é anterior aos números revisados de criação de vagas, o que levou a uma rápida reavaliação da probabilidade de um corte na taxa de juros em setembro.”

Além disso, os investidores aguardam o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole em busca de novas pistas sobre trajetória dos juros.

Antes da divulgação da ata, o mercado atribui uma probabilidade de 85% de uma redução de um 0,25 ponto percentual na taxa de juros norte-americana na próxima decisão, em setembro, de acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group

3- Déficit dos EUA

Os déficits orçamentários federais dos Estados Unidos serão quase US$ 1 trilhão mais altos na próxima década do que o projetado em janeiro pelo Escritório de Orçamento do Congresso (CBO), como resultado da legislação tributária e de gastos e das tarifas.

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As últimas previsões do Comitê para um Orçamento Federal Responsável (CRFB) mostram um déficit acumulado de US$ 22,7 trilhões do ano fiscal de 2026 a 2035, em comparação com a previsão de janeiro do CBO de US$ 21,8 trilhões, que foi baseada em leis e políticas que estavam em vigor antes da posse do presidente dos EUA, Donald Trump, em janeiro.

O CRFB, que defende a redução do déficit, projetou um “rombo” de US$ 1,7 trilhão no ano fiscal de 2025 — o equivalente a 5,6% do PIB —, um pouco abaixo dos US$ 1,83 trilhão em 2024 e da projeção de US$ 1,87 trilhão de janeiro do CBO para 2025.

No entanto, o relatório afirma que os déficits aumentarão constantemente ao longo da década, chegando a US$ 2,6 trilhões — ou 5,9% do PIB— até 2035.

As novas estimativas do CRFB incluem os efeitos orçamentários da lei de impostos e gastos, bem como as tarifas de Trump que estão em vigor atualmente. Mas, assim como o CBO, elas não incluem os efeitos econômicos dinâmicos sobre o crescimento decorrentes dessas mudanças, uma regra de previsão que atraiu críticas do governo Trump.

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O CBO, a agência não partidária do Congresso responsável por avaliar o orçamento, já informou que não divulgará sua habitual atualização orçamentária de meio do ano e que apresentará emitirá seu próximo cenário econômico e orçamento de 10 anos no início de 2026, sem oferecer nenhuma explicação para a mudança.

4- Acordo UE-EUA

O acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia está próximo da linha de base assumida pelo Banco Central Europeu (BCE), mas a incerteza persiste em setores-chave como o farmacêutico e o de semicondutores, disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, nesta quarta-feira.

A UE aceitou tarifas de 15% sobre a maioria dos itens no acordo firmado no mês passado, evitando uma guerra comercial total e proporcionando maior clareza às empresas, mesmo que as novas barreiras reduzam o crescimento econômico.

“O acordo comercial estabelece uma tarifa média efetiva estimada entre 12% e 16% para as importações norte-americanas de produtos da zona do euro”, disse Lagarde em Genebra.

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“Essa tarifa média efetiva é um pouco mais alta — mas ainda próxima — das premissas usadas em nossas projeções de base em junho passado”, disse ela. “O resultado do acordo comercial está bem abaixo do cenário severo para as tarifas dos EUA de mais de 20%.”

5- Rússia e Ucrânia

Na manhã desta quarta-feira (20), a Rússia afirmou que as tentativas de resolver questões de segurança relacionadas à Ucrânia sem a participação de Moscou são um “caminho para lugar nenhum”.

“Não podemos concordar com o fato de que agora é proposto resolver questões de segurança, segurança coletiva, sem a Federação Russa. Isso não vai funcionar”, disse o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.

“Tenho certeza de que o Ocidente e, sobretudo, os Estados Unidos, entendem perfeitamente bem que discutir seriamente questões de segurança sem a Federação Russa é uma utopia, é um caminho para lugar nenhum.”

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Os comentários foram feitos dois dias depois da reunião do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus com o presidente norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca para discussões sobre garantias de segurança para a Ucrânia que poderiam ajudar a acabar com a guerra.

Há a expectativa de um encontro entre Zelensky, Trump e o presidente russo, Vladimir Putin. Segundo o Politico, a reunião trilateral deve acontecer em Budapeste, capital da Hungria.

*Com informações de Reuters

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