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Ibovespa (IBOV) abre em alta, aos 145 mil pontos, de olho na ata do Copom; 5 coisas para saber nesta terça (23)

23 set 2025, 10:15 - atualizado em 23 set 2025, 10:15
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O Ibovespa abriu o pregão desta terça-feira (23) em alta, mesmo com tom conservador da ata do Copom (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (23) em alta, mesmo com o tom duro da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã.

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O Comitê reforçou que deve manter a taxa básica de juros (Selic) em “patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”. A ideia, segundo os diretores, é assegurar a convergência da inflação à meta de 3%.

Por volta de 10h10, o principal índice da bolsa brasileira acelerou a alta e avançava 0,41%, aos 145.703,44 pontos.



dólar à vista operava em queda por volta do mesmo horário, com recuo de 0,20%, a R$ 5,3240.

Day Trade:

Radar do mercado:

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça-feira (23)

1 – Ata do Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve o tom na ata referente à última reunião e reforçou que deve manter a Selic em “patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”. A ideia, segundo os diretores, é assegurar a convergência da inflação à meta de 3%.

No encontro da semana passada, o Comitê do Banco Central manteve a taxa estável em 15% ao ano, em decisão unânime.

“O Comitê inicia um novo estágio em que opta por manter a taxa inalterada e seguir avaliando se, mantido o nível corrente por período bastante prolongado, tal estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta”, afirmam os diretores na ata divulgada nesta terça-feira (23).

O Comitê reconhece que o cenário mostra uma moderação gradual da atividade em curso, certa diminuição da inflação corrente e alguma redução nas expectativas de inflação.

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No entanto, eles afirmam que seguirão vigilante e não hesitarão em retomar o ciclo de alta se julgarem apropriado.

2 – MBRF (MBRF3)

Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) comunicaram ao mercado a implementação de todas as condições da incorporação de ações. Com isso, a partir desta terça-feira (23), as ações de emissão da Marfrig passarão a ser negociadas na B3 sob o ticker MBRF3.

Por conta do encerramento da incorporação, o Conselho de Administração da Marfrig confirmou o aumento do capital social da companhia e a emissão de 602.799.006 ações para serem entregues aos acionistas da BRF na data do fechamento, à exceção da própria Marfrig.

Serão entregues 0,8521 ações ordinárias de emissão da Marfrig para cada 1 ação de emissão da BRF detida pelos acionistas ao final do pregão de hoje.

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Os titulares de ações da BRF terão as correspondentes novas ações da Marfrig creditadas amanhã, 23 de setembro de 2025, em suas respectivas contas mantidas nas instituições intermediárias.

3 – Localiza (RENT3)

O conselho de administração da Localiza (RENT3) aprovou a distribuição de R$ 543,4 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas, mostra comunicado enviado ao mercado na segunda-feira (22). O montante equivale ao valor bruto por ação de R$ 0,515365143.

Vale lembrar que há incidência de Imposto na Renda na Fonte, com alíquota de 15%, no caso de juros sobre o capital próprio, exceto para os acionistas comprovadamente isentos.

O pagamento está marcado para o dia 18 de novembro de 2025. Farão jus ao provento os detentores de ações da Localiza em 25 de setembro de 2025, sendo que as negociações ocorrerão “ex-direito” a partir do dia seguinte.

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4 – Porto (PSSA3)

Porto (PSSA3) aprovou o pagamento de R$ 342 milhões em juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (22).

Segundo o documento, o valor por ação será de R$ 0,53, a ser pago até o dia 30 de abril de 2026.

Quem quiser aproveitar o dinheiro, tem até o dia 25 de setembro de 2025 para comprar o papel. A partir de 26 de setembro, a ação passará a ser negociada ‘ex-JCP’.

5 – Falas de Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (23) que o Brasil não tem dificuldade de colocar seus produtos em outros mercados diante da vigência da tarifa implementada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

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Em entrevista ao ICL, Haddad afirmou que os canais de negociação com o governo do país norte-americano seguem obstruídas, mas ponderou que as exportações do Brasil foram diversificadas, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz “trabalho de mascate” para vender produtos brasileiros no exterior.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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