Mercados

Ibovespa (IBOV) sobe com sanções ao petróleo russo e escalada da guerra na Ucrânia; 5 coisas para saber antes de investir hoje (23)

23 out 2025, 10:10 - atualizado em 23 out 2025, 10:10
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

As tensões geopolíticas voltam a nortear o mercado nesta quinta-feira (23) e o Ibovespa (IBOV) acompanha a escalada da aversão a risco global com as atenções concentradas no conflito entre Rússia e Ucrânia e sanções ao petróleo russo. Por aqui, o mercado segue à espera do novo pacote fiscal.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,85%, aos 146.102,28 pontos. 



O dólar à vista opera em queda ante o real, na contramão do desempenho da divisa no exterior e apoiado pela valorização do petróleo. No mesmo horário, a moeda norte-americana caía a R$ 5,3822 (-0,26%).

Day Trade: 

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quinta-feira (23)

1 – 4º de mandato de Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ser candidato a reeleição no próximo ano, em busca de um quarto mandato.

A declaração, a cerca de um ano da eleição de 2026, foi dada durante visita à Indonésia, ao lado do presidente indonésio, Prabowo Subianto.

“Eu vou completar 80 anos, mas pode ter certeza que eu estou com a mesma energia de quando eu tinha 30 anos de idade. E vou disputar um quarto mandato no Brasil”, disse Lula dirigindo-se ao líder do país asiático.

“Esse meu mandato só termina em 2026, no final do ano. Mas eu estou preparado para disputar outras eleições e tentar fazer com que a relação entre Indonésia e Brasil seja uma relação, sabe, por demais valorosa”, acrescentou.

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Lula, que completa 80 anos na semana que vem, disputará sua sétima eleição presidencial no próximo ano, após as disputas em 1989, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2022, vencendo as três últimas.

Ainda não há clareza sobre quem deverá ser o principal adversário do petista no pleito do ano que vem.

2- Banco Central “incomodado”

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária está “bastante incomodada” com a inflação e as expectativas no Brasil fora da meta, embora esteja havendo um processo de desinflação rápido.

“A inflação e expectativas seguem fora do que é a meta, isso é um ponto de bastante incômodo para o Banco Central, mas estamos falando de uma inflação que está num processo de redução e retorno para a meta em função de um Banco Central que vem se mostrando sempre bastante diligente e tempestivo no combate a qualquer tipo de processo inflacionário”, disse Galípolo durante apresentação no Fórum Econômico Indonésia-Brasil, em Jacarta.

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No entanto, ele não fez previsões sobre quando a inflação pode atingir a meta, que é de 3% com margem de 1,5 ponto percentual.

O último Boletim Focus mostrou que o IPCA deve encerrar este ano com avanço de 4,70%, de acordo com a mediana das projeções dos especialistas consultados.

3- 2ª maior paralisação da história

A paralisação (shutdown) da máquina pública dos Estados Unidos entrou em seu 23º dia e, com isso, se tornou a segunda maior paralisação da história norte-americana recente.

O recorde anterior foi em 2018, quando o shutdown durou 34 dias. Na época, porém, o Congresso aprovou projetos de lei orçamentárias suficientes para manter uma parte maior do governo com verbas.

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Dessa vez, nenhuma proposta foi aprovada. Ontem (22), os democratas bloquearam novamente o projeto de lei para o financiamento temporário do governo apresentado pelos republicanos no Senado.

4- Tensão entre Rússia e Ucrânia

Ontem (22), o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, anunciou que novas sanções “substanciais e potentes” contra a Rússia seriam anunciadas em breve, em entrevista a Fox Business. “Uma das maiores sanções dos EUA à Rússia”, afirmou.

No mesmo dia, o Departamento do Tesouro impôs novas sanções às duas maiores empresas petrolíferas da Rússia,  Lukoil e Rosneft, citando “a falta de comprometimento sério da Rússia com um processo de paz para acabar com a guerra na Ucrânia”.

O órgão ainda disse que estava preparado para tomar outras medidas, conforme pediu a Moscou que concordasse imediatamente com um cessar-fogo na guerra da Rússia na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.

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“Dada a recusa do presidente Putin em acabar com essa guerra sem sentido, o Tesouro está sancionando as duas maiores empresas petrolíferas da Rússia que financiam a máquina de guerra do Kremlin”, disse o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em um comunicado. “Incentivamos nossos aliados a se juntarem a nós e a aderirem a essas sanções.”

Na noite de ontem (22), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também cancelou uma reunião agendada com o presidente russo, Vladimir Putin, durante o encontro com o chefe Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na Casa Branca.

5 – Petróleo dispara 5%

Com o acirramento das tensões entre Estados Unidos e Rússia, além de novos ataques do Exército russo à Ucrânia, os preços do petróleo dispararam cerca de 5% nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23).

Por volta de 9h40, os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para dezembro, subiam 4,30%, a US$ 62,28 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

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Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para dezembro tinham alta de 4,65%, a US$ 61,21 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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