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Ibovespa (IBOV) oscila, mas sustenta os 146 mil pontos; 5 coisas para saber nesta quarta (24)

24 set 2025, 10:14 - atualizado em 24 set 2025, 10:33
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O Ibovespa abriu o pregão desta quarta-feira (24) em alta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (24) em leve alta, em dia de agenda esvaziada. Na véspera, o índice renovou máxima histórica intradia, com o aceno do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Por volta de 10h10, o principal índice da bolsa brasileira registrava leve alta de 0,08%, aos 146.538,20 pontos. No entanto, alguns minutos depois virou para queda de 0,06%, mantendo oscilações entre altas e baixas.



dólar à vista operava em alta por volta do mesmo horário, com avanço de 0,37%, a R$ 5,3020.

Após ceder mais de 1% na véspera, o dólar acompanha o avanço da moeda norte-americana no exterior, após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ter feito declarações consideradas cautelosas sobre o ciclo de cortes de juros nos EUA.

Day Trade:

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Radar do mercado:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta-feira (24)

1 – O encontro entre Trump e Lula

Donald Trump acenou para Lula na 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O presidente dos Estados Unidos (EUA) disse que pode se encontrar com o brasileiro na próxima semana.

“Eu estava entrando e o líder do Brasil estava saindo. Nós nos vimos, eu o vi, ele me viu, e nós nos abraçamos”, disse Trump. “Ele pareceu um homem muito agradável. Na verdade, ele gostou de mim e eu gostei dele. E eu só faço negócio com quem eu gosto.”

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Trump afirmou, porém, que o Brasil continuará prejudicado se não estiver alinhado aos EUA.

O governo brasileiro, por sua vez, confirmou a possibilidade de uma conversa entre os presidentes.

Após o aceno de Trump para Lula, o Ibovespa (IBOV) superou os 147 mil pontos pela primeira vez. No último pregão, o índice de referência do mercado acionário brasileiro avançou 0,91%, para 146.424,94 pontos.

2 – Cemig (CMIG4)

A diretoria executiva da Cemig (CMIG4) aprovou, na terça-feira (23), a declaração de R$ 604,7 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), ou R$ 0,2113 por ação.

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O valor será deduzido do dividendo mínimo obrigatório referente ao exercício de 2025 e estará sujeito à retenção de 15% de imposto de renda na fonte, exceto para acionistas dispensados dessa cobrança.

Terão direito aos proventos os investidores com posição em ações ordinárias e preferenciais da companhia no dia 29 de setembro. As ações passam a ser negociadas ex-direitos em 30 de setembro.

O pagamento será realizado em duas parcelas: a primeira em 30 de junho de 2026 e a segunda até 30 de dezembro de 2026.

3 – WEG (WEGE3)

WEG (WEGE3) aprovou o pagamento de R$ 462 milhões em juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado na terça-feira (23).

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Segundo o documento, o valor por ação será de R$ 0,11, a ser pago em 11 de março de 2026. Com o imposto de renda, o valor cai para R$ 0,093.

Quem não tem a ação e quiser aproveitar o valor, tem até o dia 26 de setembro para comprar o papel.

A partir de 27 de setembro, a ação passará a ser negociada ‘ex-JCPs’.

4 – Juros nos EUA

Ontem, o mercado direcionou o foco no presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que reforçou o caráter incerto da trajetória dos juros nos Estados Unidos.

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Durante discurso, ele descreveu a conjuntura como “desafiadora”, marcada por riscos bilaterais. Enquanto, por um lado, a inflação que segue resiliente; por outro, há sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho.

O recente corte de 0,25% ponto percentual nos juros do país animou o mercado, no entanto, Powell não sinalizou quais serão os próximos passos, destacando que dependerá da evolução dos dados econômicos.

A confiança dos consumidores brasileiros melhorou em setembro com a recuperação das expectativas e chegou ao nível mais alto desde o final do ano passado, mostraram dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgados nesta quarta-feira (24).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês avanço de 1,3 ponto e foi a 87,5 pontos, patamar mais forte desde dezembro de 2024.

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“A alta da confiança foi concentrada na melhora das expectativas, principalmente, pelo indicador de situação econômica futura, que subiu em todas as faixas de renda”, explicou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.

Em setembro, o Índice de Situação Atual (ISA) teve queda de 2,5 pontos após duas altas consecutivas, atingindo 82,0 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,7 pontos, para 91,8 pontos.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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