
O Ibovespa abriu o pregão desta quinta-feira (25) sem direção definida (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)
O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (25) sem direção definida, oscilando entre o campo positivo e negativo nos primeiros minutos de sessão. No radar, está a prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), que voltou a acelerar e subiu 0,48% em setembro.
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Por volta de 10h14, no entanto, o principal índice da bolsa brasileira engatou queda e registrava baixa de 0,20%, aos 146.198,00 pontos.
O dólar à vista operava em queda por volta do mesmo horário, com recuo de 0,20%, a R$ 5,3220.
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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quinta-feira (25)
1 – IPCA-15
A prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) voltou a acelerar e subiu 0,48% em setembro, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25).
As maiores variação e impacto positivo vieram do grupo de habitação, com 3,31% e 0,50 ponto percentual (p.p.), respectivamente.
A prévia da inflação acumula alta de 3,76% no ano e de 5,32% em 12 meses. No mês passado, esses números eram de 3,26% e 4,95%, respectivamente.
A projeção era de que o IPCA-15 avançaria 0,51% neste mês, segundo a mediana das projeções coletadas pelo Broadcast. No acumulado de um ano, a previsão era de que o índice fecharia em 5,35%.
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2 – Relatório de Política Monetária
O Banco Central (BC) piorou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 de 2,1% para 2%, de acordo com o Relatório de Política Monetária divulgado nesta quinta-feira (25). Para 2026, a expectativa é de expansão de 1,5%.
O relatório pondera que a economia brasileira segue em moderação. Após crescer 1,3% no primeiro trimestre, o crescimento econômico avançou 0,4% nos três meses seguintes de 2025, refletindo perda de fôlego em setores menos sensíveis ao ciclo econômico, embora os segmentos mais cíclicos tenham mantido ritmo positivo.
O mercado de trabalho, por sua vez, continua aquecido: a taxa de desemprego caiu para 5,7% entre abril e julho, o menor nível da série histórica.
Além disso, a autarquia prevê um crescimento do crédito maior no país este ano, de 8,8% ante estimativa de 8,5% feita em junho. A expectativa é que o crédito às famílias suba 9,4% e, para as empresas, 8%.
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Já em relação à inflação, os diretores afirmam que os preços ainda preocupam, apesar de alguma desaceleração.
3 – Assaí (ASAI3) e GPA (PCAR3)
O Assaí (ASAI3) entrou com medida cautelar para se proteger de impactos de uma eventual saída do ex-controlador Casino do GPA (PCAR3). Para isso, a rede de atacarejo pediu à Justiça o bloqueio de todas as ações do Pão de Açúcar detidas pelo grupo francês, de acordo com fato relevante enviado ao mercado na noite de quarta-feira (24).
A razão do movimento do Assaí é evitar ter de arcar com dívidas tributárias do GPA — empresa da qual já fez parte, mas se separou em 2020 — após cobranças da Receita Federal e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que tentam atribuir responsabilidade solidária à rede por passivos tributários.
Segundo o fato relevante, as “contingências do GPA ainda em discussão” tem valor aproximado de R$ 36 milhões, os quais o Assaí defende que não são de sua responsabilidade.
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“Os instrumentos da cisão concluída em 31 de dezembro de 2020 preveem que não há solidariedade entre as companhias quanto a passivos gerados até a data da cisão, nos termos do art. 233, parágrafo único, da Lei das Sociedades por Ações, sendo cada parte individualmente responsável por seus passivos”, diz o fato relevante.
4 – Petrobras (PETR4)
O órgão ambiental federal Ibama aprovou o teste de resposta a emergências realizado pela Petrobras (PETR4) na Bacia da Foz do Amazonas, mas também solicitou ajustes antes de conceder à petroleira uma licença para perfurar na região, mostraram documentos vistos pela Reuters.
O teste, realizado em agosto, é considerado pela Petrobras como o último passo antes que o Ibama decida se concederá a licença de perfuração, em águas profundas do Amapá, buscada há anos pela empresa.
Por meio dele, a companhia precisava mostrar sua capacidade de lidar com um eventual acidente com vazamento na região, considerada sensível ambientalmente.
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5 – Relação Lula e Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na quarta-feira (24) que torce pelo sucesso da sua relação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e lembrou que os dois países têm muitos interesses em comum.
Dizendo-se “satisfeito” com a rápida conversa com Trump na terça-feira após fazer seu discurso de abertura na Assembleia-Geral da ONU em Nova York, Lula confirmou a possibilidade de um encontro entre os dois nos próximos dias.
“Eu tive uma outra satisfação de ter um encontro com o presidente Trump. Aquilo que parecia impossível deixou de ser impossível e aconteceu. Eu fiquei feliz quando ele disse… que pintou uma química boa entre nós”, afirmou Lula em entrevista na sede da ONU em Nova York.
*Com informações da Reuters
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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.