Mercados

Sem Wall Street, Ibovespa (IBOV) opera estável à espera de Galípolo ; 5 coisas para saber antes de investir hoje (27)

27 nov 2025, 10:14 - atualizado em 27 nov 2025, 10:14
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

No dia seguinte aos recordes intradia e de fechamento, o Ibovespa (IBOV) enfrenta uma sessão de liquidez limitada com feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. O destaque do dia é a participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento em São Paulo.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira operava estável, aos 158.555,05 pontos. 



O dólar à vista opera em baixa ante o real. No mesmo horário, a moeda norte-americana caía a R$ 5,3477 (+0,25%).

Day Trade: 

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quinta-feira (27)

1 – Inflação do aluguel

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,27% em novembro, depois de ter registrado queda de 0,36% no mês anterior, e passou a registrar deflação no acumulado em 12 meses pela primeira vez em um ano e meio, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (27).

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A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 0,28%, e com o resultado do mês o índice agora acumula em 12 meses queda de 0,11%.

2 – Confiança no maior nível em cinco meses

A confiança do setor de serviços do Brasil melhorou em novembro e atingiu o nível mais alto em cinco meses uma vez que as expectativas para os próximos meses avançaram, mostraram os dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

No mês, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 1,2 ponto, para 90,1 pontos, chegando ao maior patamar desde junho deste ano (90,7 pontos).

3- Tensão entre Congresso e governo

O mercado também monitora a possível escalada da tensão entre o Congresso Nacional e o governo após a à indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A preferência do Senado Federal era que o ex-presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fosse o indicado para a Corte.

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Nesta quinta-feira (27), o Congresso deve analisar vetos presidenciais – o que pode ser um novo “capítulo” nas relações entre o Legislativo e Executivo.

Nessa semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que um eventual estremecimento entre governo e Congresso é algo natural e disse ainda que não há rompimento com a cúpula do Congresso no que lhe diz respeito e no que diz respeito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro fez a declaração em entrevista à GloboNews após participar em Brasília de evento de sanção do projeto de lei que isenta de Imposto de Renda as pessoas que ganham até R$5 mil mensais e cria uma taxação mínima para pessoas de renda mais alta.

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) não compareceram à cerimônia, em meio ao mal-estar de parte do Congresso com o governo.

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“Essas coisas às vezes acontecem. Se você recuperar o passado recente, desde o começo do governo, às vezes dá um estremecimento momentâneo em virtude de alguma disputa, alguma expectativa frustrada, o que é natural, mas eu tenho confiança de que isso passa”, disse Haddad na entrevista.

4- Plano estratégico da Petrobras

Nesta quinta-feira (27), a Petrobras (PETR4) deve apresentar um plano estratégico para 2026–2030 com investimentos mais enxutos, com capex em torno de US$ 105 bilhões a US$ 110 bilhões, segundo analistas.

O ajuste frente aos US$ 111 bilhões do plano vigente deve ser feito por conta do petróleo tipo Brent, que caiu cerca de 15% desde a elaboração do documento anterior. A percepção geral dos analistas é de que a empresa reforçará com isso a disciplina de capital às vésperas de um ano de eleições presidenciais.

5 – EUA x China

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump  pediu à primeira-ministra japonesa, Sanae Takiachi, que não acirrasse ainda mais a disputa com a China durante as conversas desta semana, segundo fontes com conhecimento do assunto, enquanto ele tenta preservar uma frágil trégua na guerra comercial com Pequim.

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Takaichi desencadeou a maior disputa diplomática com Pequim em anos quando disse ao Parlamento neste mês que um hipotético ataque chinês a Taiwan que ameaçasse o Japão poderia justificar uma resposta militar.

Seu comentário enfureceu Pequim, levando-a a advertir seus cidadãos contra viagens ao seu vizinho do leste asiático.

Em ligação telefônica com Takaichi, Trump disse que não queria ver uma escalada maior, disseram as duas fontes do governo japonês, que pediram anonimato por se tratar de assunto delicado.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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