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Ibovespa (IBOV) tem leve alta e mira os 138 mil pontos à espera de Caged; 5 coisas para saber antes de investir hoje (27)

27 ago 2025, 10:13 - atualizado em 27 ago 2025, 10:19
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Ibovespa tem leve alta na esteira dos futuros de NY antes de dados de emprego no Brasil e à espera do balanço de Nvidia. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) acompanha o exterior à espera de novos dados de emprego no Brasil e falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. O Caged, com divulgação prevista para o início da tarde desta quarta-feira (27), será o destaque do dia.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,04%, aos 137.832,55 pontos.



O dólar à vista opera em alta ante o real, em sintonia com o exterior. No mesmo horário, o dólar à vista subia a R$ 5,4420 (+0,14%).

Day Trade: 

Radar do mercado: 

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta-feira (27)

1- Caged

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) concentra as atenções dos investidores, no dia seguinte à deflação do IPCA-15 menor do que a esperada pelo mercado. 

De acordo com as Projeções Broadcast, o Brasil deve criar 135 mil vagas de emprego com carteira assinada em julho, uma desaceleração em relação aos 166.621 postos de trabalho reportados em junho.

Os dados estão previstos para 14h30 e, após a divulgação dos números, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, concede entrevista coletiva em Brasília.

2- Crédito no Brasil

As concessões de empréstimos no Brasil avançaram 1,2% em julho na comparação com o mês anterior, com o estoque total de crédito em alta de 0,4% no período, a R$ 6,716 trilhões. As informações foram divulgadas pelo Banco Central.

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No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, aumentaram 0,5% em relação ao mês anterior. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve alta de 7,4% no período.

A inadimplência no segmento de recursos livres ficou em 5,2% em julho, contra 5,0% no mês anterior. Nos recursos direcionados houve estabilidade, a 11,8%.

3- Preparação para 2026?

A um ano de ter que enfrentar uma nova campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer apostar na ideia de que o governo tem um lado, e lança na semana que vem uma nova campanha e um novo slogan, “Governo do Brasil: do lado do povo brasileiro”.

A nova logomarca e as ideias da nova comunicação do governo foram apresentadas pelo ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, durante a reunião ministerial da terça-feira (26).

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A intenção é reforçar o tom de um governo em defesa da Justiça Social, Justiça Tributária e, depois da onda de tarifas impostas pelo governo norte-americano, a defesa da soberania.

4- Trump x Fed

A tensão entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) continua.

Ontem, a diretora do Fed, Lisa Cook, demitida por Trump no início da semana, disse que o chefe da Casa Branca não tem autoridade para afastá-la e disse que entrará com uma ação judicial para impedir sua demissão.

Mais tarde, Trump respondeu e disse que está preparado para uma disputa judicial com a diretora.

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Federal Reserve também se manifestou sobre o embate. A autoridade monetária afirmou que obedecerá qualquer decisão judicial. “Vamos continuar a exercer as atribuições previstas em lei”, disse o BC norte-americano.

“Longos mandatos e proteções contra destituição de governadores servem como uma salvaguarda vital, garantindo que as decisões de política monetária sejam baseadas em dados, análises econômicas e nos interesses de longo prazo do povo americano”, afirmou um porta-voz do Fed.

A demissão de Cook marca uma escalada na tentativa de Trump de remodelar a composição da liderança do Fed. Ele vem pressionando o Banco Central, em ataques diretos ao chair Jerome Powell, para que faça cortes agressivos nas taxas de juros.

5- Tarifas de Trump sobre a Índia

A ampliação das tarifas comerciais sobre as importações da Índia para os Estados Unidos em até 50%, feita pelo presidente dos EUA, Donald Trump, entrou em vigor nesta quarta-feira (27, conforme programado.

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Uma tarifa punitiva de 25% devido às compras de petróleo russo pela Índia soma-se à tarifa anterior de 25% imposta por Trump. As tarifas totais chegam a 50% para produtos como vestuário, pedras preciosas e joias, calçados, artigos esportivos, móveis e produtos químicos — entre as mais altas impostas pelos EUA e no mesmo nível do Brasil e da China.

Os produtos indianos que foram carregados em navios e em trânsito para os EUA antes do prazo final de meia-noite estão isentas das tarifas adicionais, de acordo com o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras norte-americano.

Também estão isentos os produtos de aço, alumínio e derivados, veículos de passageiros, cobre e outras mercadorias sujeitas a tarifas separadas de até 50%.

*Com informações de Reuters

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