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Ibovespa (IBOV) sobe aos 140 mil pontos com exterior e cenário eleitoral; 5 coisas para saber antes de investir hoje (28)

28 ago 2025, 10:10 - atualizado em 28 ago 2025, 10:29
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) inicia a sessão desta quinta-feira (28) em alta e próximo aos patamares recordes com apoio do exterior e cenário eleitoral.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,73%, aos 140.220,42 pontos.



O dólar à vista opera em leve ante o real. No mesmo horário, a moeda norte-americana subia a R$ 5,4204 (+0,06%).

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quinta-feira (28)

1- Inflação do aluguel

O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, subiu 0,36% em agosto, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na manhã desta quinta-feira (28). Esse é a primeira alta após três recuos consecutivos.

O dado ficou acima do esperado pelos analistas consultados pela Broadcast, que projetavam alta de 0,19% no mês.

Com o resultado, o indicador acumula agora queda de 1,35% no ano e alta de 3,03% nos últimos 12 meses.

2- Eleições de 2026

A popularidade do presidente dos Luiz Inácio Lula da Silva declinou em agosto, segundo a pesquisa LatAm Pulse, realizada pela AtlasIntel a pedido da Bloomberg News e divulgada nesta quinta-feira (28).

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De acordo com o levantamento, a aprovação de Lula caiu para 48%, dois pontos percentuais abaixo de julho e a desaprovação subiu um ponto percentual, para 51%.

No cenário eleitoral, Lula ficou atrás do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) em um eventual segundo turno da corrida presidencial. Tarcísio registrou 48,4% das intenções de voto contra 46,6% de Lula.

Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível e prestes a ser julgado por tramar um golpe de estado, Lula aparece empatado, com 48,3% cada. Já contra Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama apontada como possível alternativa, Lula venceria por 48,8% a 47,9%.

A AtlasIntel ouviu 6.238 pessoas em todo o Brasil entre 20 e 25 de agosto, com margem de erro de um ponto percentual e nível de confiança de 95%.

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3- Brasil x EUA

Ontem (27), a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou a contratação do escritório de advocacia norte-americano Arnold & Porter Kaye Scholer LLP para representar o Brasil nos Estados Unidos e defender o país em questões relativas às sanções impostas pelo presidente Donald Trump, dentre elas, a taxação em 50% dos produtos nacionais, a cassação de vistos de autoridades nacionais e a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a AGU, a firma contratada atua “no setor regulatório e comercial e tem longa experiência em litígios internacionais.

O escritório conta com mais de mil advogados atuando em 16 sedes em diferentes países.

“Entre as atividades previstas no contrato estão a consultoria e elaboração de pareceres jurídicos sobre possíveis medidas judiciais, representação perante autoridades judiciais e administrativas, avaliação de cenários relacionados à aplicação de sanções e possíveis medidas de contestação, além de assessoria jurídica relacionada a litígios nos tribunais norte-americanos sobre medidas tarifárias”, afirmou a AGU.

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A AGU, junto de outros ministérios, deve definir como os advogados norte-americanos irão atuar, depois de um parecer emitido pelos profissionais. Além disso, o valor máximo de pagamento para os os serviços dos advogados é de US$ 3,5 milhões no prazo de 48 meses.

Os pagamentos serão feitos apenas quando ações estiverem em curso e “de forma proporcional aos serviços demandados pela AGU, de acordo com os valores previstos para serviços de diferentes complexidades”.

4- PIB dos EUA

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos subiu a uma taxa anual de 3,3% no segundo trimestre de 2025 (2T25), em segunda leitura da atividade econômica divulgada nesta quinta-feira (28). O dado ficou acima das expectativas do mercado, de crescimento de 3% na base anual.

O aumento do PIB real refletiu uma redução nas importações, que são uma subtração no cálculo do PIB, e um aumento nos gastos do consumidor, segundo o Bureau of Economic Analysis (BEA). Esses movimentos foram parcialmente compensados ​​por quedas no investimento e nas exportações.

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A terceira e última leitura do PIB dos EUA no 2T25 está prevista para ser divulgada no final de setembro.

Após o PIB, o mercado manteve a aposta de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) em setembro. De acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, a chance de o Fed reduzir os juros em 0,25 ponto percentual, recuou para 85,3% ante 88,7% do fechamento de ontem (27). A taxa de juros norte-americana está na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano.

5- Resultados de Nvidia

Nvidia (NVDC34) divulgou que teve um lucro líquido de US$ 26,4 bilhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), crescimento de 59% no ano. O lucro por ação, de US$ 1,08, superou o consenso do mercado, que era de US$ 1,01 segundo a Bloomberg.

A receita líquida da Nvidia foi de US$ 46,7 bilhões de dólares, crescendo 56% no ano e acima dos US$ 46,2 bilhões esperados.

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A gigante de semicondutores disse ainda que espera uma receita de US$ 54 bilhões para o terceiro trimestre, com variação de 2% para mais ou para menos, sem assumir vendas dos processadores H20 para a China.

Após os resultados, o CEO da companhia, Jensen Huang, descartou as preocupações sobre um possível fim do boom de gastos com chips de inteligência artificial, projetando que as oportunidades se expandirão para um mercado de vários trilhões de dólares nos próximos cinco anos.

“Uma nova revolução industrial já começou. A corrida da IA começou”, disse Huang em teleconferência de resultados. “Vemos de US$3 trilhões a US$4 trilhões em gastos com infraestrutura de IA até o final da década.”

Huang baseou sua previsão, em parte, nos US$ 600 bilhões que espera para investimentos em data centers este ano de grandes clientes como a Microsoft e a Amazon.  Para um data center que custa até US$ 60 bilhões, a Nvidia pode capturar cerca de US$35 bilhões, afirmou o CEO.

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*Com informações de Bloomberg, Estadão/Broadcast e Reuters

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