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Ibovespa (IBOV) avança aos 161 mil pontos com menor taxa de desemprego; 5 coisas para saber antes de investir hoje (30)

30 dez 2025, 10:11 - atualizado em 30 dez 2025, 10:11
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) inicia o último pregão de 2025 em tom positivo.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira operava com avanço de 0,68%, aos 161.583,08 pontos. 



O dólar à vista opera em queda ante o real, na esteira do desempenho da divisa no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana caía a R$ 5,5270 (-0,75%).

Day Trade: 

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça-feira (30)

1 – Desemprego no menor nível histórico

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,2% nos três meses até novembro, menor nível da taxa histórica iniciada em 2012, com novos recordes na renda e no número de pessoas ocupadas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

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Os economistas esperavam que a taxa ficaria em 5,4%, segundo a mediana das previsões em pesquisa da Reuters.

Em um sinal da resiliência do mercado de trabalho mesmo em meio aos juros elevados, o desemprego recuou 0,4 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior (junho a agosto de 2025) e caiu 0,9 ponto sobre o mesmo período de 2024.

O número de pessoas ocupadas – 103,2 milhões – foi recorde, enquanto a população em busca de emprego – 5,644 milhões – foi a menor da série.

A queda do desemprego foi acompanhada de um aumento de 1,8% sobre o trimestre móvel anterior do rendimento real, que chegou ao valor recorde de R$ 3.574.

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2 – Caso Master

Depois de determinar que a Polícia Federal (PF) fizesse uma acareação para instruir a investigação sobre o Banco Master, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu autonomia para a delegada encarregada do caso decidir se haverá mesmo a necessidade de pôr os interrogados frente a frente.

Na audiência estarão presentes Daniel Vorcaro, dono do Master; Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB); e Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central.

Ontem (29), o STF informou que o procedimento solicitado pelo ministro será realizado no prédio da Corte e se iniciará com o depoimento dos intimados.

Se a PF considerar que não há contradições a esclarecer, não haverá necessidade de realização de acareação. A audiência, que contrariou parecer do Ministério Público, será realizada a portas fechadas.

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3 – Dívida pública

A dívida bruta do governo registrou nova alta em novembro, quando o setor público voltou a registrar déficit primário, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta manhã.

A dívida pública bruta do país como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) fechou novembro em 79,0%, contra 78,4% no mês anterior e em linha com o esperado por economistas. Já a dívida líquida do setor público foi a 65,2% do PIB, de 64,8% em outubro.

No mês passado, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 14,420 bilhões, ligeiramente acima da expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de R$ 14,0 bilhões. Em outubro, o setor público teve um superávit de R$ 32,392 bilhões.

No acumulado em 12 meses, o déficit primário correspondeu a 0,36% do PIB. Considerando também as despesas com juros, o déficit nominal ficou em 8,13% do PIB.

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4 – Tensão entre EUA e Venezuela

Ontem (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,  afirmou que os EUA “atingiram” uma área na Venezuela onde barcos são carregados com drogas.

O evento é a primeira operação em terra dos EUA na Venezuela desde o início de uma campanha de pressão contra o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

“Houve uma grande explosão na área do cais onde eles carregam os barcos com drogas”, disse Trump. “Atingimos todos os barcos e agora atingimos a área de implementação.”

Ainda não está claro qual órgão do governo dos EUA agiu e qual foi o alvo atingido. Trump já havia dito anteriormente que havia autorizado a CIA a realizar operações secretas na Venezuela.

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Em um programa de rádio na semana passada, Trump fez comentários vagos sobre uma aparente operação dos EUA contra uma “grande instalação” na Venezuela.

O governo venezuelano não comentou o incidente descrito por Trump, e não houve relatos independentes da Venezuela sobre o ocorrido.

5 – Negociações de paz entre Rússia e Ucrânia

Nesta terça-feira, o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse que a paz na Ucrânia pode ser alcançada em questão de semanas, após conversas com outros líderes europeus, com o Canadá e com a Otan.

Ele fez suas falas apesar de o Kremlin ter dito que sua posição de negociação seria endurecida depois de acusar Kiev de atacar uma residência presidencial russa, uma alegação que Kiev alegou ser infundada e destinada a prolongar o conflito.

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“A paz está no horizonte, não há dúvida de que aconteceram coisas que dão motivos para a esperança de que essa guerra possa terminar, e muito rapidamente, mas ainda é uma esperança, longe de ser 100% certa”, disse Tusk em uma reunião do governo.

“Quando digo que a paz está no horizonte, estou me referindo às próximas semanas, não aos próximos meses ou anos. Até janeiro, todos nós teremos que nos reunir… para tomar decisões sobre o futuro da Ucrânia, o futuro desta parte do mundo.”

Tusk ainda afirmou que as garantias de segurança oferecidas a Kiev pelos Estados Unidos são um motivo para esperar que o conflito possa terminar em breve, mas que Kiev precisaria se comprometer com questões territoriais.

No último domingo (28), o presidente norte-ameriucano, Donald Trump, disse após as conversas com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky que eles estavam “chegando muito mais perto, talvez muito perto” de um acordo para acabar com a guerra, embora “questões espinhosas” permanecessem.

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*Com informações de Estadão Conteúdo e Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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