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Ibovespa (IBOV) recua e ameaça perder os 150 mil pontos à espera de Copom; 5 coisas para saber antes de investir hoje (4)

04 nov 2025, 10:14 - atualizado em 04 nov 2025, 10:14
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Depois de renovar recordes por seis sessões consecutivas, o Ibovespa (IBOV) abre espaço para realização de ganhos nesta terça-feira (4).

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha queda de 0,28%, aos 150.040,20 pontos.



O dólar à vista opera em alta ante o real, e acompanha desempenho da moeda no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana caía a R$ 5,3871 (+0,55%).

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça-feira (4)

1 – Produção industrial

A produção industrial brasileira voltou a mostrar fraqueza em setembro depois de um breve respiro no mês anterior.

A indústria registrou em setembro recuo de 0,4% na produção na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em agosto, a produção industrial havia registrado alta de 0,7%, em dado revisado pelo IBGE de avanço de 0,8% informado antes. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a produção teve ganho de 2,0%.

Com esses resultados, o setor ainda está 14,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, segundo o IBGE.

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As leituras de setembro ficaram em linha com as expectativas em pesquisa da Reuters, de queda de 0,4% no mês e de alta de 1,7% na comparação anual.

2- Primeiro dia de Copom

A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central  para uma nova decisão sobre os juros brasileiros começa nesta terça-feira (4).

A expectativa do mercado é de que o colegiado mantenha a Selic em 15% ao ano.

Para a XP, o BC “não tem motivo para pressa”. “O Copom recebeu boas notícias sobre a inflação de curto prazo desde a última reunião, mas entendemos que há motivos para a manutenção de uma postura cautelosa”, escreveu a equipe de economistas em relatório divulgado nesta segunda-feira (3).

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3- Haddad diz que Selic tem que cair

Hoje (4), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que por mais pressão que haja sobre o Banco Central para não baixar juros, as taxas terão que cair, ao citar uma melhora nas expectativas de mercado e nos dados correntes de inflação.

Em evento promovido pela Bloomberg em São Paulo, um dia antes de o BC anunciar sua decisão sobre o patamar dos juros básicos, Haddad afirmou que uma taxa real de juros de 10% no Brasil é algo que não faz sentido.

4- Isenção do IR

O Senado deve votar hoje (4) o projeto de lei que trata da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil por mês.

Além da isenção, a proposta prevê uma faixa de desconto gradual para quem tem renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 7.350.

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Para compensar a perda de receita, o projeto, de autoria do governo, cria um imposto mínimo para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, entre outras medidas.

Antes da votação em plenário, o texto deve ser apresentando pelo senador relator da matéria Renan Calheiros (MDB-AL)  e ser analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Se o texto não sofrer alterações e for aprovado, a proposta seguirá para sanção presidencial.

5 – ‘Shutdown’ dos EUA

A paralisação (shutdown) da máquina pública dos Estados Unidos completa o 35º dia nesta terça-feira (4) e caminha para se tornar a mais longa da história norte-americana.

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Um novo ano fiscal começou em 1º de outubro sem que nenhuma legislação fosse promulgada para financiar essas atividades.

Milhares de funcionários federais já foram dispensados, e a batalha está suspensa em torno de US$ 1,7 trilhão em fundos discricionários que representam cerca de um terço do total de gastos anuais dos EUA.

Desde o início do mês passado, grupos de republicanos e democratas do Senado têm realizado reuniões privadas esporádicas para buscar maneiras de resolver o impasse que tem consumido Washington, mas até agora não conseguiram alcançar a linha de chegada.

*Com informações de CNBC e Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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