Mercados

Ibovespa (IBOV) avança com petróleo e expectativas de inflação; 5 coisas para saber antes de investir hoje (6)

06 out 2025, 10:14 - atualizado em 06 out 2025, 10:14
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) inicia a semana em tom positivo com apoio do petróleo. No fim de semana, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidiram por um aumento na produção “modesto”.

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Além disso, a crise política na França e a continuidade da paralisação dos Estados Unidos dividem as atenções. Por aqui, os investidores acompanham a redução nas expectativas dfe inflação e ficam à espera de novos dados.

Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,06%, aos 144.287,90 pontos. 



O dólar à vista opera em queda ante o real, na contramão do exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana caía a R$ 5,3345 (-0,23%).

Day Trade: 

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Radar do Mercado: 

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda-feira (6)

1- Inflação menor

Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) reduziram as projeções para a inflação de 4,81% a 4,80% neste ano, segundo o Boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (6).

As perspectivas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguem em 4,28% para 2026, 3,90% para 2027 e em 3,70% para 2028.

As previsões para o câmbio também foram revistas para baixo. O mercado espera agora que o dólar frente ao real seja de R$ 5,45 em 2025 e R$ 5,53 em 2026. As apostas para os anos de 2027 e 2028 ficaram em R$ 5,56 por dólar.

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Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) e à Selic, as perspectivas dos economistas se mantiveram estáveis.

2- Shutdown nos EUA

A paralisação da máquina pública dos Estados Unidos (EUA) entrou em seu sexto dia consecutivo, com os republicanos e os democratas do Congresso ainda em um impasse e a Casa Branca ameaçando aumentar a pressão com demissões em massa de funcionários federais.

O Senado, liderado pelos republicanos, deve votar novamente medidas para financiar agências federais, incluindo um projeto de lei provisório republicano aprovado pela Câmara dos Representantes que financiaria as operações até 21 de novembro e uma alternativa democrata. Não se espera que nenhuma delas receba os 60 votos necessários para avançar.

Questionado na noite de domingo (5) quando o governo começaria a demitir funcionários federais, o presidente Donald Trump disse: “Está acontecendo agora mesmo”. Ele culpou os democratas pelo impasse, mas não entrou em detalhes sobre os planos de demissão. A Casa Branca disse que milhares de pessoas poderiam ser demitidas se a paralisação persistir.

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O diretor de orçamento de Trump, Russell Vought, já congelou pelo menos US$28 bilhões em fundos de infraestrutura para Nova York, Califórnia e Illinois – todos com populações democratas consideráveis e críticos do presidente.

3- Petróleo em alta

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) aumentará a produção de petróleo em 137.000 barris por dia (bpd) a partir de novembro, informou o grupo no domingo (5).

O cartel optou pelo mesmo aumento mensal bastante modesto de outubro, em meio a preocupações persistentes sobre um excesso de oferta iminente.

O grupo também  aumentou suas metas de produção de petróleo em mais de 2,7 milhões de bpd este ano, o que equivale a cerca de 2,5% da demanda global.

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A mudança na política, após anos de cortes, foi projetada para recuperar a participação de mercado de rivais, como os produtores de xisto dos EUA.

Em reação, os preços do petróleo sobem nesta segunda-feira (6), já que o aumento proposta pela Opep+ foi considerado “modesto” pelo mercado. Por volta de 9h40 (horário de Brasília), o contrato mais líquido do Brent, com vencimento em dezembro, registrava alta de 1,07%, a US$ 65,34 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

No mesmo horário, o contrato mais líquido do WTI, para novembro, tinha alta de 1,10%, a US$ 61,55 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.

4 – Crise política na França

Nesta segunda-feira (6), o novo primeiro-ministro da França, Sebastien Lecornu, e seu governo renunciaram. A decisão aconteceu horas depois de Lecornu ter anunciado a formação de seu gabinete, em um grande agravamento da crise política francesa.

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A renúncia rápida e inesperada ocorreu após que aliados e inimigos ameaçaram derrubar o novo governo.

O Reunião Nacional, de extrema direita, imediatamente pediu ao presidente Emmanuel Macron que convocasse uma eleição parlamentar. O França Insubmissa, de extrema esquerda, disse que o próprio Macron deveria sair.

Lecornu, que foi o quinto primeiro-ministro de Macron em dois anos, permaneceu no cargo por apenas 27 dias. Seu governo durou 14 horas, tornando-se o mais curto da história moderna da França, em um momento em que o Parlamento está profundamente dividido e a segunda maior economia da zona do euro está lutando para colocar suas finanças em ordem.

5- Cessar-fogo em Gaza

Na última sexta-feira (3), o grupo extremista Hamas concordou com alguns dos termos do plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra de Gaza, incluindo a libertação de reféns, mas evitou abordar questões mais incômodas, como o desarmamento, e disse que buscará mais negociações.

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Em uma publicação em sua plataforma Truth Social, Trump disse acreditar que a declaração do Hamas mostrava que ele estava “pronto para uma paz duradoura” e acrescentou que “Israel precisa parar imediatamente o bombardeio de Gaza, para que possamos retirar os reféns com segurança e rapidez!”

“Neste momento, é perigoso demais fazer isso”, escreveu Trump. “Já estamos discutindo os detalhes a serem resolvidos. Não se trata apenas de Gaza, trata-se da paz há muito buscada no Oriente Médio.”

O Hamas emitiu sua resposta ao plano de 20 pontos de Trump depois que o presidente deu ao grupo militante palestino até domingo para aceitar ou enfrentar graves consequências.

De acordo com uma cópia da resposta vista pela Reuters, o Hamas não disse se concordaria em se desarmar e desmilitarizar Gaza — algo que Israel e os EUA querem, mas que o Hamas já rejeitou anteriormente. Também não concordou com uma retirada israelense em etapas, em oposição à retirada imediata e total exigida pelo Hamas.

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Trump publicou uma cópia da carta do Hamas em sua página no Truth Social, e a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, publicou uma imagem no X do presidente gravando uma resposta à “aceitação do Hamas de seu Plano de Paz”.

O presidente dos EUA também exigiu o fim dos ataques de Israel à Gaza.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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