Mercados

Ibovespa (IBOV) abre em alta com expectativa por negociações nas tarifas dos EUA; 5 coisas para saber ao investir hoje (8)

08 abr 2025, 10:11 - atualizado em 08 abr 2025, 10:11
ibovespa-ibov-acoes-fechamento
Ibovespa abre em alta nesta terça-feira, 8 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta terça-feira (8) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,21%, aos 125.857,55 pontos, por volta de 10h05 (horário de Brasília).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE



O dólar à vista recuava ante o real nas primeiras negociações de hoje, devolvendo alguns dos ganhos recentes, à medida que os investidores ponderavam sobre a possibilidade de as tarifas anunciadas pelos Estados Unidos serem negociadas, mesmo diante da escalada das tensões comerciais com a China.

Por volta das 10h (horário de Brasília), o dólar à vista caía 0,53%, a R$ 5,8825.

Day Trade: 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Radar do mercado:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça (8)

1 – Mercados globais voltam a subir

Depois de dias de forte quedas, as bolsas voltaram para o campo positivo com o sinal de negociações dos Estados Unidos com alguns países.

É o caso do Japão. A bolsa de Tóquio (Nikkei) fechou com alta de 6%, após os governos de ambos os países começarem as negociações para reduzir a tarifa recíproca de 24% que Donald Trump impôs aos produtos japoneses.

Não significa que a guerra comercial acabou e o risco de recessão foi embora. Longe disso: Trump ameaçou a China com uma tarifa adicional de 50% caso o país continue com sua retaliação contra as taxas anunciadas na semana passada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A segunda maior economia do mundo não se assustou com a tarifa de 34% do presidente norte-americano e definiu uma tarifa igual, de 34%, para os produtos norte-americanos no país. Esse movimento assustou os mercados, que acompanham de perto a escalada da guerra comercial.

Caso os EUA cumpra a ameaça de uma taxa extra de 50%, as tarifas sobre a China somarão um total de 104%, sendo 20% anunciados no início do ano, 34% da tarifa recíproca e 50% da retaliação.

A posição da China inspirou outros governos a baterem o pé. A Comissão Europeia, por exemplo, propôs aos países da União Europeia taxar uma série de produtos dos EUA. No entanto, o grupo trabalha com mais cautela: a proposta ainda será votada e, se aprovada, as tarifas começam a valer nos dias 15 de abril e 15 de maio

2 – Tarifas incomodam CEOs

As tarifas impostas por Donald Trump começam a encontrar resistência aberta entre os principais nomes do mercado financeiro americano. Após o colapso nos mercados na semana passada e uma nova rodada de quedas que empurrou o S&P 500 para o território de bear market, executivos de peso decidiram romper o silêncio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, utilizou sua carta anual aos acionistas para emitir um alerta direto: quanto mais rápido a guerra comercial for resolvida, melhor. Caso contrário, o risco de uma desaceleração econômica se intensifica.

Larry Fink, CEO da BlackRock, foi ainda mais incisivo. Em conversas com outros executivos, afirma que a maioria já enxerga a recessão como inevitável. Já o bilionário Stanley Druckenmiller, veterano dos mercados e crítico tanto de Trump quanto da vice-presidente Kamala Harris, foi categórico: é contra qualquer tarifa acima de 10%.

Para Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, os alertas se multiplicam. Para além do impacto sobre o crescimento, o pacote tarifário também acende o sinal de alerta para a inflação — um risco que o mercado, já fragilizado, não está preparado para enfrentar com tranquilidade.

Para o analista, o cenário se agrava com a chegada da temporada de balanços: os comentários de CEOs sobre os resultados do primeiro trimestre devem adicionar ainda mais tensão ao ambiente, mantendo os investidores em estado de alerta máximo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • VEJA MAIS: Confira tudo o que está movimentando o agronegócio brasileiro com a cobertura especial do Agro Times; cadastre-se aqui

3 – China promete ‘lutar até o fim’ enquanto a guerra tarifária de Trump se intensifica

China se recusou a ceder ao que chamou de “chantagem” dos Estados Unidos, enquanto a guerra comercial global desencadeada pelas tarifas do presidente Donald Trump mostra poucos sinais de redução, mesmo com a estabilização dos mercados acionários.

A reprovação de Pequim veio depois que Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre as importações norte-americanas da segunda maior economia do mundo para mais de 100%, em resposta à decisão da China de igualar as tarifas “recíprocas” que Trump anunciou na semana passada.

“A ameaça dos EUA de aumentar as tarifas contra a China é erro em cima de erro, expondo mais uma vez a natureza chantagista do lado norte-americano”, disse o Ministério do Comércio da China.

“Se os EUA insistirem em seguir seu caminho, a China lutará até o fim”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • E MAIS: Junte-se à comunidade de investidores do Money Times para ter acesso a reportagens, coberturas, relatórios e mais; veja como

4 – Minerva (BEEF3) propõe aumento de capital de até R$ 2 bilhões com bônus de subscrição

Minerva (BEEF3) informou que seu conselho de administração aprovou proposta para aumento de capital no montante de até R$ 2 bilhões, que será votada em assembleia geral extraordinária a ser realizada em 29 de abril.

Segundo a processadora de alimentos, sob os termos da proposta, o aumento de capital de até R$ 2 bilhões contará com a subscrição particular de até 386,8 milhões de novas ações ordinárias pelo preço de emissão de R$ 5,17 cada.

A subscrição mínima deve corresponder a um aumento de pelo menos R$ 1 bilhão, acrescentou a companhia em fato relevante.

5 – Itaúsa (ITSA4): BlackRock embolsa ações

BlackRock elevou sua participação acionária na Itaúsa (ITSA4) para 5,075%, mostra documento enviado ao mercado. Com isso, a gestora passará a deter 361 milhões de papéis na companhia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, mostrou.

*Com informações de Reuters 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar