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Ibovespa (IBOV) abre em queda, digerindo inflação do Brasil e EUA: 5 coisas para saber antes de investir hoje (10)

10 abr 2024, 10:20 - atualizado em 10 abr 2024, 10:31
ibovespa
Ibovespa (IBOV) hoje digere dados de inflação do Brasil e Estados Unidos (Imagem: Facebook/B3)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (10) em queda, recuando 0,67%, a 129.013 pontos, por volta das 10h12. Na véspera, o índice fechou em alta, não se abalando com as baixas de Vale (VALE3).

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Para hoje, os dados de inflação do Brasil e Estados Unidos impactam o índice, que também está aguardando desfecho da novela envolvendo a Petrobras (PETR3;PETR4)

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O dólar caía logo após a abertura desta quarta, rondando a marca de R$ 5, com investidores digerindo a leitura abaixo do esperado do IPCA e a inflação acima das expectativas nos Estados Unidos.

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5 assuntos que podem mexer com o Ibovespa nesta quarta (10)

IPCA no Brasil

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,16% em março — apontando para uma desaceleração em relação à alta de 0,83% apurada em fevereiro.

O número ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetavam uma desaceleração de 0,24% no mês.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta (10), o IPCA já acumula alta de 1,42% no ano, e 3,93% nos últimos 12 meses.

CPI nos Estados Unidos

O Departamento do Trabalho americano divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos (EUA). Em março, houve uma alta de 0,4% na base mensal.

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A taxa anual chegou a 3,5%, após um ajuste sazonal, acima da alta de 3,2% observada em fevereiro.

O mercado tinha uma expectativa de alta de 0,3% tanto para o índice geral do CPI quanto para o núcleo, que exclui elementos mais voláteis, como alimentos e combustíveis. O número representaria uma desaceleração do índice, que teve alta de 0,4% em fevereiro.

Novela da Petrobras aguarda desfecho

O atual presidente da Petrobras (PETR3PETR4), Jean Paul Prates, continua na tentativa de se manter no cargo, mas integrantes do governo consideram a situação irreversível.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, a avaliação no governo Luiz Inácio Lula da Silva é que Prates tenha ganhado uma sobrevida depois do “processo de fritura” dos últimos dias, mas que sua permanência segue ameaçada.

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, chegou até a fazer um discurso público com viés positivo ao atual presidente da estatal, após conversa com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

“Tenho o mais profundo respeito e admiração que desenvolve, desenvolveu o parlamentar, o presidente Jean Paul. Tenho carinho e profundo respeito pelo ser humano que ele é”, pontuou Silveira.

De acordo com o que foi revelado ao jornal, essa teria sido uma forma de dar respaldo ao executivo já que a Câmara demonstra incomodo com a situação atual do presidente da Petrobras. No entanto, representantes do Executivo não gostaram e disseram, inclusive, que o ministro não é insubstituível.

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Enauta (ENAT3) e 3R Petroleum (RRRP3) dão mais um passo em acordo de fusão

Enauta Participações (ENAT3) e a 3R Petroleum (RRRP3) deram mais um passo no acordo de fusão entre as empresas. Agora, a Maha Energy, acionista da 3R, também integra a negociação.

De acordo com o fato relevante divulgado nesta terça-feira (9), ocorrerá a incorporação da Enauta pela 3R e os acionistas da Enauta receberão novas ações da 3R de modo que o capital social da companhia integrada será representado por 53% de acionistas da 3R e por 47% de acionistas da Enauta, sujeito a ajustes.

Além disso, a potencial transação prevê ainda o roll-up da participação de 15% da Maha na 3R Offshore de modo que ela receba 2,17% da nova companhia combinada.

O analista Mateus Haag, da Guide Investimentos, relembra que, em janeiro, deu-se início às negociações entre a 3R e a PetroReconcavo visando unir as duas companhias. No entanto, a Enauta, de forma surpreendente, interrompeu as negociações ao propor uma fusão com a 3R

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Na avaliação dele, é provável que ambas as fusões ocorram no futuro, considerando os benefícios de sinergia e a escassez de outras oportunidades de igual relevância.

“Acreditamos que a atual alavancagem da 3R, juntamente com o possível prêmio atual das ações da Enauta, exerçam pressão para que as companhias cheguem a um acordo no curto prazo”, pondera.

Petrobras (PETR4) descobre petróleo em águas da Bacia Potiguar

A Petrobras informou que descobriu uma acumulação de petróleo em águas ultra profundas da Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá, da Concessão POT-M-762_R15.

O poço 1-BRSA-1390-RNS (Anhangá) está situado próximo à fronteira entre os estados do Ceará e Rio Grande do Norte, a cerca de 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal, em profundidade d’água de 2.196 metros, na Margem Equatorial brasileira.

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De acordo com a companhia, essa é a segunda descoberta na Bacia Potiguar em 2024 e foi precedida pela comprovação da presença de hidrocarboneto no Poço Pitu Oeste, localizado na Concessão BM-POT-17, a cerca de 24 km de Anhangá. A Petrobras é a operadora de ambas as concessões e detém 100% de participação.

O analista da Guide pondera o impacto como marginalmente positivo. “Naturalmente, confirmar a presença da existência de petróleo na bacia de potiguar é positivo. Contudo, ainda falta quantificar a qualidade, quantidade e viabilidade de extração”, explica.

Haag destaca ainda que o mercado já está atento e tem estimativas rasas do potencial da região.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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