Ibovespa (IBOV) sobe aos 139 mil pontos; 5 coisas para saber ao investir hoje (14)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta quarta-feira (14) sem direção definida, com dados do volume de serviços brasileiro no radar, além da continuidade da temporada de balanços do primeiro trimestre de 2025 (1T25).
Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira desacelerava 0,19%, aos 138.698,04 pontos.
O dólar à vista rondava a estabilidade ante o real nas primeiras negociações de hoje, à medida que os investidores continuam de olho na possibilidade de anúncio de novos acordos comerciais pelos Estados Unidos, enquanto a política tarifária norte-americana segue provocando incertezas.
Às 10h (horário de Brasília), o dólar à vista desacelerava 0,25%, a R$ 5,5940 na venda.
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Radar do Mercado
Confira os 5 assuntos que impactam o Ibovespa nesta quarta-feira (14)
1 – Setor de serviços do Brasil cresce 0,3% em março
O volume de serviços no Brasil voltou a crescer no final do primeiro trimestre, mas mostrou desaceleração e ficou ligeiramente abaixo do esperado em março, em um cenário de esperada desaceleração da economia e juros elevados.
Em março, o volume de serviços registrou alta de 0,3%, em resultado que ficou pouco abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,4% e depois de crescimento de 0,9% em fevereiro.
Segundo os dados, o setor acumulou ganho de 1,2% nos dois meses seguidos de altas, após recuo de 0,5% em janeiro, mas ainda está 0,5% abaixo do ponto mais alto de sua série, alcançado em outubro de 2024.
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2- Sinais de alívio nos EUA
Nos EUA, os mercados voltaram a respirar com alívio — e certa empolgação. Após uma semana marcada por bons sinais, os principais índices subiram, embalados por um relatório de inflação mais benigno do que o esperado e pela recuperação das ações ligadas à inteligência artificial.
Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que a inflação abaixo do esperado só reforça o otimismo. O dado de abril mostrou o menor ritmo de alta dos preços em quatro anos — um refresco bem-vindo para investidores e, quem sabe, para os dirigentes do Federal Reserve.
“É verdade que os impactos das tarifas de Trump ainda não apareceram nos números — esses devem surgir com mais clareza entre junho e julho —, mas o suficiente já foi posto na mesa para reacender as apostas em cortes de juros ainda neste ano”, diz.
Para o analista, com ações em alta, inflação em queda e uma guinada política que agrada ao mercado, o roteiro é favorável. “Mas como sabemos, nos EUA, os capítulos mudam rápido — e os riscos, quando retornam, não costumam bater à porta”, finaliza.
3 – JBS (JBSS3) vê lucro crescer 77,6% no 1T25, para R$ 2,923 bilhões
A JBS (JBSS3) reportou um lucro líquido de R$ 2,923 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), um crescimento de 77,6% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (1T24).
No mesmo comparativo, houve um avanço de 38,9% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do frigorífico, que saiu de R$ 6,428 bilhões para R$ 8,929 bilhões.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, a receita líquida cresceu 28%, saindo de R$ 89,147 bilhões para R$ 114 bilhões.
4- Nubank (ROXO34) lucra US$ 557 milhões no 1T25, alta de 74%
O Nubank (ROXO34) apurou lucro líquido de US$ 557 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 74% em relação ao mesmo período do ano passado.
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5- Raízen (RAIZ4) amplia prejuízo a R$ 2,5 bi no trimestre
A companhia de combustíveis e açúcar Raízen (RAIZ4), do grupo Cosan, teve prejuízo no quarto trimestre fiscal de R$ 2,5 bilhões, um salto ante o desempenho negativo de R$ 879 milhões apurado no mesmo período do ano passado.
A empresa, que acompanha o ano safra e opera postos da rede Shell no Brasil, também divulgou na véspera projeções para 2025/26. A expectativa é de processamento de cana entre 72 e 75 milhões de toneladas (já desconsiderando parcela desinvestida), redução e otimização de estruturas com benefício de R$ 500 milhões no ano (nominal), e investimentos de R$ 9 bilhões a R$ 9,8 bilhões, após R$ 11,91 bilhões realizados na temporada anterior.
No trimestre, a Raízen teve um resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 1,72 bilhão, queda de 53,3% sobre um ano antes.
*Com informações de Reuters