Mercados

Ibovespa (IBOV) tem pouca variação, aos 134 mil pontos, com Super Quarta no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (18)

18 set 2024, 10:11 - atualizado em 18 set 2024, 10:11
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Ibovespa abre em queda nesta quarta-feira, 18 (Imagem: Money Times)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (18) em queda. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 0,05%, a 134.896 pontos, por volta de 10h05.

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O dólar à vista tinha leve queda frente ao real nas primeiras negociações desta quarta, à medida que investidores realizam ajustes finais em suas posições antes do anúncio das decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central.

Day Trade:

Radar do Mercado:

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta (18)

Super Quarta chegou: o que esperar do Copom?

Às vésperas das decisões de política monetária, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o Ibovespa encerrou o dia de ontem (17), com uma leve queda, abaixo dos 135 mil pontos.

A expectativa predominante no mercado é de um aumento de 25 pontos-base na taxa Selic, mas há quem preveja um aumento mais agressivo, de 50 pontos-base, lembra o analista da Empiricus Research, Matheus Spiess.

“Após o anúncio, espero um comunicado com tom mais severo do Banco Central, indicando a possibilidade de mais dois ajustes de mesma magnitude até o fim do ano, divergindo de algumas análises que preveem uma aceleração no ritmo dos ajustes”, diz.

O analista ainda reitera que o atual patamar de 10,5% já impõe uma forte restrição à economia. “Adicionalmente, com a expectativa de continuidade dos cortes de juros nos países desenvolvidos, especialmente nos EUA, novos aumentos mais agressivos por aqui podem se tornar desnecessários”, finaliza.

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E o Fomc?

Nos Estados Unidos, o tão aguardado dia da decisão do Federal Reserve, chegou. Além da a decisão, também será divulgado o Sumário de Projeções Econômicas (SEP, na sigla em inglês), durante uma coletiva de imprensa do presidente da instituição, Jerome Powell.

“O Fed já vem se preparando para este momento, e o mercado agora precifica uma probabilidade maior de um corte mais ousado, de 50 pontos-base”, aponta Spiess.

Tradicionalmente, o Fed evita contrariar expectativas tão amplamente disseminadas — o que, para o analista, seria ideal que a comunicação tivesse alinhado as previsões de forma mais coesa.

“Acredito que um corte de 25 pontos-base seja o desfecho mais provável, ajustando a taxa de juros para a faixa entre 5,00% e 5,25% ao ano. Caso o corte seja de 0,5 p.p., Powell pode adotar um tom mais cauteloso, sugerindo que o mercado não deve esperar uma série de cortes expressivos nas próximas reuniões”, afirma.

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Por outro lado, uma redução de 25 pontos deixaria provavelmente aberta a possibilidade de ajustes maiores futuramente. “Independentemente do desfecho, o mais importante é que o ciclo de flexibilização da política monetária terá início — e isso é o que realmente importa”, diz.

Além disso, Spiess aponta que as projeções econômicas do Fed também trarão mais detalhes. O relatório, que é atualizado trimestralmente, oferece uma visão das previsões dos membros da autoridade monetária, com destaque para o chamado “gráfico de pontos”, que registra as projeções individuais dos sete membros do Conselho de Governadores e dos 12 presidentes regionais do Fed — 19 pontos anônimos ao todo, sendo a mediana das estimativas destacada.

Desde 1990, houve cerca de 50 cortes nas taxas de juros, e apenas sete desses ocorreram quando o índice S&P 500 estava a menos de 1% de uma nova máxima histórica (atualmente, o índice está em 5.634 pontos, próximo ao recorde de 5.667,20 registrado em julho).

“A única vez em que o Fed iniciou um ciclo de cortes tão perto de um pico recorde foi em julho de 1995, quando o índice subiu 1,2% no dia e avançou 11% nos seis meses seguintes. Se uma recessão for evitada, os próximos meses podem trazer um cenário positivo para os mercados”, diz.

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Ásia: preocupações com a deflação chinesa

As preocupações com a deflação e suas potenciais consequências para a segunda maior economia do mundo estão crescendo rapidamente. O temor central é que, se o governo chinês não agir de forma decisiva para enfrentar a deflação, a economia do país poderá sofrer danos irreversíveis.

“A deflação, caracterizada pela queda nos preços, pode desencadear uma espiral negativa: com a renda das famílias diminuída, o consumo cai ou é postergado na expectativa de novas quedas de preços, o que afeta as receitas empresariais, desencoraja investimentos e leva a mais cortes salariais e demissões”, pondera.

Spiess aponta que alguns indícios sugerem que essa espiral já está em andamento, como demonstrado pela redução de salários iniciais em comparação com os níveis de dois anos atrás.

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O presidente Xi Jinping, consciente dessa ameaça, pediu recentemente que as autoridades locais intensifiquem seus esforços para garantir que o país atinja suas metas de crescimento.

A situação da China é frequentemente comparada à do Japão nos anos 1990, quando o país enfrentou uma longa estagnação após o estouro de bolhas imobiliárias e financeiras.

No entanto, o analista afirma que em certos aspectos, a Coreia do Sul no final do século passado pode ser uma analogia ‘mais adequada’. Mesmo assim, a China é significativamente maior e mais influente globalmente, e sua desaceleração já está causando preocupação em economias desenvolvidas, como os EUA.

“O grande desafio para os líderes em Pequim é reativar os motores de crescimento, compensando os impactos do enfraquecido mercado imobiliário. Parte dessa estratégia envolve o fortalecimento dos laços com o Sul Global, que inclui países em desenvolvimento na África e América do Sul”, diz.

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A China espera que esses mercados emergentes absorvam sua produção de veículos elétricos e painéis solares, o que ajudaria “a aliviar a desaceleração econômica doméstica”.

Braskem (BRKM5), Petrobras e Novonor respondem sobre evolução da venda de fatia da petroquímica

Braskem (BRKM5) afirmou que não está conduzindo negociações sobre suas participações acionárias e que não tem conhecimento sobre venda de fatia da companhia pela Novomor (ex-Odebrecht), após questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No domingo (15), o colunista Lauro Jardim d’O Globo, noticiou que estaria sendo conduzida uma nova tentativa de solução para a petroquímica, que há dois anos vem tendo sua venda especulada.

Conforme a coluna, os bancos credores, Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e BNDES, estariam estudando a criação de um fundo no qual os créditos seriam convertidos em ações da petroquímica. Dessa maneira, os bancos, com a Petrobras (PETR4), passariam a co-controlar a Braskem, enquanto a Novonor ficaria com uma participação menor que 5% do total.

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Weg (WEGE3) vai investir R$ 670 milhões em expansão no Brasil e México

Weg (WEGE3) informou nesta quarta-feira (18) investirá aproximadamente R$ 670 milhões, ao longo dos próximos cinco anos, na expansão da capacidade e verticalização dos negócios de transformadores e motores elétricos no México e no Brasil.

No México os investimentos serão destinados para a construção de um novo prédio para fabricação de fios, na cidade Atotonilco de Tula, além da aquisição e instalação de equipamentos. O objetivo é atender a demanda atual e projetada para fios e cabos empregados nos negócios de transformadores e motores elétricos na América do Norte.

O investimento previsto é de aproximadamente R$ 336 milhões, ao longo dos próximos cinco anos, segundo a Weg.

*Com informações de Reuters

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Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações.