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Ibovespa (IBOV) abre sem fôlego, de olho em falas do Fed e Petrobras: 5 coisas para saber antes de investir hoje (21)

21 maio 2024, 10:30 - atualizado em 21 maio 2024, 10:30
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Ibovespa enfrenta dia esvaziado, com destaque para falas de dirigentes do Federal Reserve e Petrobras no radar (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (21) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,37%, a 128.229 pontos, por volta de 10h10. Contudo, por volta de 10h20, o índice perdeu fôlego e subia 0,03%, a 127.786 pontos.

Na véspera, o índice fechou em leve queda, seguindo o ritmo misto de Wall Street, sem grandes acontecimentos na agenda.

Hoje, a agenda também está esvaziada e os destaques do dia ficam com discursos dos dirigentes do Federal Reserve e a reunião do presidente do Banco CentralRoberto Campos Neto, com a equipe do S&P Global Ratings, para a abertura da missão de avaliação de risco soberano da agência.



O dólar recuava frente ao real nas primeiras negociações desta terça, enquanto os investidores seguem à espera da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, que será divulgada na quarta.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos que podem mexer com Ibovespa nesta terça (21)

Petrobras (PETR4) avalia indicação de nova presidente

A novela da Petrobras (PETR3PETR4) segue em destaque no mercado. Nesta terça-feira (21), o Comitê de Pessoas do Conselho de Administração da estatal irá avaliar a indicação de Magda Chambriard para a presidência da companhia.

Se aprovada, Magda assumirá o lugar até então ocupado por Jean Paul Prates, que deixou o comando da Petrobras na semana passada. Enquanto isso não se resolve, Clarice Coppetti segue como interina — ela já desligou mais de 20 assessores especiais e gerentes-executivos da empresa.

O comitê deve emitir um parecer sobre a indicação, que será analisada pelo Conselho de Administração na sexta-feira (24). Com isso, ela pode assumir já esta semana.

A previsão inicial é de que a efetivação de Magda levasse, pelo menos, um mês. Mas a etapa de verificação do currículo foi acelerada.

Campos Neto tem reunião com S&P Global Ratings

O presidente do Banco CentralRoberto Campos Neto, tem um reunião marcada com a equipe do S&P Global Ratings, para a abertura da missão de avaliação de risco soberano da agência.

O dirigente da autoridade monetária está com agenda lotada em seus últimos meses no cargo. Na semana passada, o apresentados Luciano Hulk organizou um jantar para Campos Neto e outras pessoas, incluindo empresários, autoridades e funcionários da TV Globo.

Vale lembrar que ontem, Campos Neto também se encontrou com os presidentes de ItaúBradescoBanco do BrasilCaixa Econômica Federal e Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Exterior morno

O analista Matheus Spiess da Empiricus Research, avalia que hoje os mercados estão exibindo um tom mais pessimista do que na sessão anterior.

“Os índices europeus estão em baixa, acompanhados pelos futuros dos EUA, refletindo uma perda de otimismo entre os investidores asiáticos, que encerraram a terça-feira em queda após os recentes ganhos impulsionados pelas novas medidas de estímulo do governo chinês ao mercado imobiliário”, avalia.

Apesar da agenda econômica mais enxuta, Spiess destaca os discursos de várias autoridades monetárias nos EUA e na Europa, que podem impactar as expectativas para as taxas de juros.

Em linha, analistas da Ágora Investimentos apontam que a ausência de uma forte referência externa, somada a uma agenda de indicadores esvaziada no Brasil e no exterior, não são fatores que motivarão a tomada de risco dos investidores.

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Suzano (SUZB3) pode aumentar aposta por oferta que fez ação despencar

Suzano (SUZB3) estaria avaliando aumentar a proposta de US$ 15 bilhões pela International Paper, informa a Reuters.

No começo do mês, a agência havia revelado que a companhia contatou a IP para uma oferta. Apesar disso, a empresa negou a informação.

À Reuters, fontes alertaram que não é certo que uma nova oferta da Suzano terá sucesso, e pediram para não ser identificadas dada à confidencialidade do assunto.

Yduqs (YDUQ3) projeta lucro de até R$ 1,9 por ação em 2024

Yduqs (YDUQ3) informou aos acionistas e ao mercado, nesta terça-feira (21), as suas projeções de resultados da companhia para os anos de 2024 a 2029.

Em fato relevante, a empresa estimou um lucro líquido ajustado entre R$ 1,6 e R$ 1,9 por ação para ainda este ano.

Já para 2025 e 2026, a projeção é de lucros de até R$ 3 e R$ 3,5, respectivamente. De 2027 a 2029 a estimativa fica entre R$ 3 e R$ 4.

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