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Ibovespa (IBOV) sobe e repercute recuo de Trump em dia de feriado nos EUA; 5 coisas para saber ao investir hoje (26)

26 maio 2025, 10:15 - atualizado em 26 maio 2025, 10:15
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Ibovespa abre em alta nesta segunda-feira, 26 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta segunda-feira (26) em alta. Está no radar do mercado o recuo do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, em relação às tarifas de 50% sobre a União Europeia e as projeções do Boletim Focus.

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Por volta das 10h06 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira acelerava 0,08%, aos 137.928,60 pontos.



O dólar à vista rondava a estabilidade ante o real nas primeiras negociações desta manhã, à medida que os investidores repercutiam a decisão de Trump sobre as tarifas à União Europeia, em dia de mercados fechados nos EUA.

Às 10h (horário de Brasília), o dólar à vista acelerava 0,21%, a R$ 5,6584 na venda.

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Radar do Mercado

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Confira os 5 assuntos que impactam o Ibovespa nesta segunda-feira (26)

1 – Projeção para o PIB de 2025 acelera, enquanto inflação é mantida

Após sequenciais semanais de desaceleração, os economistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram a projeção para a inflação de 2025 em 5,50% no Boletim Focus.

Para 2026 e 2027, as projeções foram mantidas em 4,50% e 4,00%, respectivamente. Para 2028, os economistas elevaram de 3,80% para 3,81%.

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Já as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foram reajustadas, de 2,02% para 2,14% neste Focus. Para 2026, 2027 e 2028, o crescimento esperado para o país é de respectivos 1,70%, 2% e 2%.

2 – ‘Tarifaço’ de Trump: vai ou racha?

Donald Trump adiou novamente o início da cobrança de tarifa extra de 50% para a União Europeia para 9 de julho, após telefonema com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Com isso, está sendo retomando o prazo inicial de 90 dias que havia sido dado para que as negociações entre as partes chegassem a um acordo comercial.

Na opinião de Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, mesmo sem impacto imediato, o ruído é suficiente para travar decisões de investimento e piorar o clima externo. “Os recuos em relação às tarifas europeias vem justamente da ausência do mercado americano hoje, fechado pelo feriado de Memorial Day”, diz.

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3 – Carrefour espera pagar R$ 5,90 por ação em dividendos em meio ao fechamento de capital no Brasil

Carrefour (CRFB3) informou ao mercado que espera declaração do pagamento de dividendos no valor 0,92 euros (cerca de R$ 5,90) por ação Carrefour S.A (CSA) após conclusão do processo de reorganização societária que irá fechar o capital da divisão brasileira.

Segundo o documento divulgado ao mercado, a aprovação do pagamento deve ocorrer na assembleia geral marcada para quarta-feira, 28 de maio.

O fechamento da operação que irá unificar as bases acionária do Carrefour S.A e do Carrefour Brasil está previsto para ocorrer no fim desta semana, em 30 de maio. Considerando a conclusão bem-sucedida da operação no prazo previsto, aqueles com posição acionária nos BDRs em 2 de junho farão jus ao pagamento de dividendos.

4 – Burger King e Starbucks: Mubadala avalia fechar capital da Zamp (ZAMP3)

Zamp (ZAMP3), operadora das redes Burger King e Starbucks no Brasil, informou que seu acionista controlador, o Mubadala Capital, está avaliando realizar uma oferta pública de aquisição (OPA) com o objetivo de fechar o capital da companhia.

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Segundo fato relevante, o Mubadala enviou um comunicado à Zamp indicando uma faixa entre R$ 3,30 e R$ 3,50 por ação como possível “preço justo” para a eventual OPA. No entanto, afirmou que ainda não tomou decisão definitiva sobre a operação.

O valor final dependeria de um laudo de avaliação a ser elaborado por uma empresa independente. A Zamp ressaltou que a proposta está em estágio preliminar e que manterá o mercado informado se houver avanços.

5 – Azul (AZUL4) responde se negocia US$ 600 milhões com credores

Azul (AZUL4) negou que tenha formalizado instrumento sobre qualquer transação ou estratégia financeira.

“A Azul continua empenhada em fortalecer a sua estrutura de capital e que tem conduzido, no âmbito de sua agenda estratégica de criação de valor de longo prazo, de forma recorrente e diligente, em conjunto com os seus principais stakeholders”, disse o documento enviado ao mercado.

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Na semana passada, o Valor Econômico noticiou que a empresa está em negociações avançadas com potenciais credores, buscando reunir um financiamento de aproximadamente US$ 600 milhões para apoiá-la durante eventual processo de recuperação judicial.

*Com informações de Reuters 

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Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações.