Mercados

De olho nos Estados Unidos, Ibovespa (IBOV) abre em leve alta aos 126 mil pontos : 5 coisas para saber antes de investir hoje (5)

05 jul 2024, 10:16 - atualizado em 05 jul 2024, 10:16
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Ibovespa abriu pregão em alta, apesar de volátil, digerindo falas de Lula em entrevista nesta manhã (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) iniciou o pregão desta sexta-feira (5) próximo da estabilidade, com viés de alta, e caminha para estender a sequência ganhos consecutivas. O principal índice da bolsa brasileira avançava 0,06%, a 126.243,81 pontos, por volta de 10h07.



O dólar à vista (USDBRL) abriu a sessão de hoje em leve queda ante o real, acompanhando o desempenho da moeda norte-americana no exterior. Por volta de 10h, 

Hoje, Wall Street retoma as negociações após o feriado de 4 de julho. Por lá, o relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll, é o destaque do dia. O relatório mostrou a criação de empregos acima do esperado para junho e avanço do desemprego.

Além disso, os investidores devem reagir à ata da última reunião do Federal Reserve, que foi divulgada na última quarta-feira (3) após o fechamento dos mercados norte-americanos.

Sem novidades no ambiente doméstico, o mercado segue acompanhando o cenário fiscal e novas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participam de eventos em São Paulo.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta sexta (5)

Empregos nos Estados Unidos

Os Estados Unidos criaram 206 mil empregos em junho, segundo dados do Departamento de Trabalho do país. O payroll veio acima da expectativa do mercado, de abertura de 188 mil postos de trabalho no mês. 

Apesar do avanço, o relatório mostra uma desaceleração em relação a maio — quando o país criou 218 mil empregos (dado revisado).

Além disso, o desemprego subiu 4% em maio para 4,1% em junho. A previsão era de estabilidade a 4%.

A reação foi imediata. Os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, Treasuries, renovaram as mínimas. Os rendimentos do título para 10 anos recuaram a 4,280%. Já do T-note de 30 anos, referência para o mercado de hipotecas norte-americano, registrou baixa a 4,457%. No Brasil, o reflexo foi no câmbio. O dólar à vista reduziu os ganhos e seguiu abaixo de R$ 5,50.

Após o payroll, o mercado aumentou as apostas de corte dos juros pelo Federal Reserve (Fed) até setembro.

Os traders agora veem 73,9% de chance de o banco central norte-americano reduzir os juros até setembro, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (4), essa probabilidade era de 72,%.

As apostas pela redução de dois cortes até dezembro avançaram de 45,3% (ontem) para 46,7% hoje.

Vibra Energia (VBBR3) anuncia programa de recompras

Vibra Energia (VBBR3) aprovou programa de recompra de ações ordinárias de até R$ 1,2 bilhão em um prazo de até 18 meses, conforme comunicado enviado ao mercado na noite de quinta-feira (04).

O programa passa a valer a partir do dia 10 de julho de 2024 e visa a aquisição de ações ordinárias de emissão da própria companhia para manutenção dos papéis adquiridos em tesouraria, cancelamento ou alienação.

  • As 10 melhores ações internacionais para investir em julho: Fechando as carteiras recomendadas de julho, o analista Enzo Pacheco da Empiricus Research comenta quais são as suas apostas em ações internacionais (BDRs) para buscar as melhores oportunidades de lucrar com o cenário externo. Confira no Giro do Mercado desta quinta-feira (4) às 12h: 

Eletrobras (ELET3): Governo define regras para antecipar recebíveis e aliviar conta de luz

O governo federal publicou nesta sexta uma portaria interministerial definindo as regras para uma operação financeira de antecipação de recebíveis da União junto à Eletrobras (ELET3) com o objetivo de reduzir os preços das contas de luz.

Segundo a portaria, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deverá negociar a antecipação dos recebíveis da Eletrobras para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), seja por meio de securitização de direitos creditórios ou outras operações financeiras.

Eleições no Reino Unido

No Reino Unido, o Partido Trabalhista venceu as eleições. Com uma vitória expressiva, os trabalhistas conquistaram 410 das 650 cadeiras do Parlamento britânico, superando os 326 assentos necessários para a maioria na Câmara dos Comuns, encerrando um ciclo de 14 anos de governos conservadores.

Com isso, líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, deve assumir o posto de primeiro-ministro e substituir Rishi Sunak. Esse resultado marca a maior vitória desde a de Tony Blair em 1997.

“Starmer passou o último ano construindo uma relação sólida com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, com o objetivo de restabelecer os laços com a UE por meio de uma política externa de cooperação expandida. No curto prazo, ele planeja propor um amplo pacto de segurança entre o Reino Unido e a UE, além de acordos bilaterais de defesa com a Alemanha e a França”, disse Matheus Spiess, da Empircus Research.

“Fora essa abordagem em relação à União Europeia, a política econômica do Reino Unido não deve mudar significativamente, já que a ala de Starmer, que venceu a corrida eleitoral, é de centro, e não de esquerda.”

Eleições na França

Ainda no cenário político, os franceses devem voltar às urnas no próximo domingo (7).

O grupo de extrema-direita e seus aliados devem conquistar entre 190 e 250 dos 577 assentos na Assembleia Nacional. Esse número é abaixo dos 289 necessários para aprovar facilmente projetos de lei e avançar com sua agenda.

Na visão de Spiess, da Empiricus, “independentemente do partido que vencer nas eleições parlamentares francesas de domingo, alguns investidores acreditam que a votação sinaliza o início de um período mais turbulento para os mercados de ações e títulos do país”.

*Com informações de Reuters 

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Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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