Ibovespa

Ibovespa (IBOV) cai após uma Super Quarta sem surpresas; o que preocupa os analistas?

21 mar 2024, 10:17 - atualizado em 21 mar 2024, 10:47
Ibovespa
Por volta de 10h45, o Ibovespa perdia 0,26% (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) começou o dia em ganhos depois da Super Quarta, mas passou a cair e por volta de 10h45, perdia 0,26%, aos 128,7 mil pontos. Na véspera, o índice marcou alta de 1,25%.



Ontem, as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve não trouxeram surpresas. Por aqui, a Selic foi reduzida em 0,50 ponto percentual (p.p.), o sexto consecutivo. Com isso, a taxa básica de juros deixou o patamar de 11,25% e vai para 10,75% ao ano.

Analistas da Ágora Investimentos chamam atenção ao fato de que o Banco Central sinalizou que, para as próximas reuniões, a taxa poderá cair menos do que se esperava, “provavelmente resultando em ajustes em alta ao longo de toda a curva de juros local – em especial entre os vencimentos mais longos”.

Nesse sentido, a deputada Gleici Hoffmann e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) disse que “mais uma vez o BC de Campos Neto puxa o freio da economia, com sua política de reduzir os juros a conta gotas”.

Hoje a agenda está esvaziada, apenas contando com o Fluxo Cambial Estrangeiro, às 14h30.

Wall Street em alta

Dow Jones, S&P e Nasdaq sobem 0,31%, 0,48% e 0,96%, respectivamente. Na véspera, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manteve a taxa de juros entre 5,25% e 5,50% pela quinta reunião consecutiva.

O banco central norte americano reafirmou ontem a sua projeção de três cortes de juros este ano, em um ciclo total de 0,75 pp. Apesar disso, alguns dados continuam preocupando o Fed. A inflação americana, por exemplo, está em 3,2%, acima da meta de 2% do Federal Reserve.

Jerome Powell, presidente do Fed, já afirmou que a decisão de cortar os juros americanos pode ocorrer antes da inflação chegar ao patamar esperado.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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