BusinessTimes

Ibovespa (IBOV): As 10 ações mais arriscadas da Bolsa

26 maio 2022, 20:18 - atualizado em 26 maio 2022, 20:46
Gráfico movimentações renda variável
Realizado entre o período de 17 de maio de 2022 e 17 de 2021, a pesquisa mostrou quais as ações mais voláteis do Ibovespa (Imagem: Shutterstock)

Subir 10% em um dia e cair 8% em outro. Essa tem sido a tônica de muitas empresas da Bolsa, principalmente as techs. É o que revela levantamento da TC/Economática.

Realizada entre o período de 17 de maio de 2022 e 17 de maio de 2021, a pesquisa mostrou quais as ações mais voláteis do Ibovespa. Em outro levantamento, foi possível estabelecer as ações menos voláteis.

O índice demostra que o setor de tecnologia domina a lista, com Banco Inter, Méliuz e Locaweb. Outra empresa que apareceu na lista foi o Magazine Luiza (MGLU3), que tem sofrido com as consequências da alta dos juros. Hoje, o papel saltou 9%, após acumular queda de 40% no ano.

Veja a lista

Ação Código Participação no Ibovespa (%) Volatilidade
1 Banco Inter BIDI11 0,45 89,99
2 Méliuz CASH3 0,06 87,26
3 Locaweb LWSA3 0,12 73,68
4 Magazine Luiza MGLU3 0,56 69,47
5 CVC CVCB3 0,14 66,07
6 Banco Pan BPAN4 0,15 65,59
7 Americanas AMER3 0,68 63,65
8 Azul AZUL4 0,36 61,22
9 Positivo POSI3 0,03 60,48
10 Gol GOLL4 0,13 58,91

 

Outro setor de destaque é o aéreo, com Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4). Além da Covid, a guerra da Ucrânia e a disparada do petróleo prejudicam as companhias.

Até quando vai a volatilidade do Ibovespa

O Safra, em relatório enviado a clientes, destaca que essa volatilidade não deve acabar tão cedo. Até porque outro componente deverá entrar nessa equação: as eleições.

Segundo a XP, a razão para tanta fraqueza para os preços de ativos tem tudo a ver com a mudança de regime que o mundo está vendo.

“Enquanto, nos últimos anos, os Bancos Centrais (BC) foram os “super-heróis” dos mercados, prontos para salvar a todos com mais injeção de liquidez e juros cada vez menores, agora o jogo mudou. A maior inflação dos últimos 40 anos no mundo desenvolvido forçou os BCs a focarem exclusivamente em trazer a inflação de volta para as metas”, escreve o estrategista chefe da corretora, Fernando Ferreira .

E é isso que os mercados estão precificando, explica.

“Um cenário de juros maiores por mais tempo, inflação ainda alta, e um risco de recessão cada vez maior. Soma-se a esse cenário uma guerra, choque de preços nas commodities, disrupção nas cadeias de logística e suprimento por conta dos lockdowns na China, e temos essas fracas performances no mercado de ações e renda fixa”, completa.

Como lidar com a alta volatilidade do Ibovespa?

Para Ferreira, o importante é manter a calma e pensar no horizonte de longo prazo. “Caso você esteja muito ansioso com tanta volatilidade, elevar o caixa com investimentos na renda fixa pós-fixada também é uma opção”, coloca.

Outro dica é não ser herói, ou seja, não comprar a ação porque caiu demais.

“Essa análise é extremamente superficial e perigosa, pois traz uma série de vieses com ela, como o viés da ancoragem e o viés da recência, onde os investidores miram os preços recentes de um ativo e não as perspectivas futuras daquele ativo. Um ativo que caiu 90%, por exemplo, é um ativo que caiu 80%, parecia “atrativo” para muita gente, e depois caiu mais 50%”, lembra.

 Disclaimer

Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Participe do grupo Comprar ou Vender no Telegram!

Faça parte do grupo do Comprar ou Vender no Telegram. Você tem acesso em primeira mão às principais indicações de investimentos dos analistas brasileiros e estrangeiros e ainda participa das discussões sobre os temas. Entre agora para o nosso grupo no Telegram!

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.