Ibovespa (IBOV) dispara na véspera da inflação; veja os indicadores desta terça (6)

Amanhã, será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e a expectativa é de desaceleração da inflação. Enquanto isso, o mercado digere dados do IGP-DI e produção de carros.

Mais tarde, os Estados Unidos divulgam os estoques de petróleo da semana passada e sai também o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre na Austrália.

Os principais índices de Wall Street amanheceram perto da estabilidade, com os investidores avaliando as chances de o Federal Reserve manter os juros em sua reunião da semana que vem.

Por volta das 12h15, o Ibovespa (IBOV) subia 1,20%. Já em Wall Street, Nasdaq subia 0,31%, S&P 500 subia 0,22% e Dow Jones acelerava a 0,05%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta terça-feira (6)

Brasil
Por aqui, o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou o maior recuo desde abril de 1947, quando caiu 2,59%. Segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador recuou 2,33% em maio. O resultado foi puxado pela deflação dos preços de diesel e grandes commodities ao produtor.

Além disso, a produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus saltou 27,4% em maio, somando 227,9 mil unidades. Já a venda de novos cresceu 9,8% no mesmo período, a 176,5 mil.

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Mercados

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No acumulado do ano, a Anfavea aponta que a indústria automotiva teve alta de 6,2% na produção, a 943 mil veículos, e vendas de 809 mil unidades, teve crescimento de 9,3% sobre os cinco primeiros meses de 2022.

Estados Unidos
Nos Estados Unidos, Banco Mundial elevou a previsão de crescimento global em 2023. O PIB global real deve subir 2,1% este ano, representando um aumento em relação à previsão de 1,7% divulgada em janeiro, mas bem abaixo da taxa de crescimento de 2022 de 3,1%. Além disso, foi cortada a previsão de crescimento global em 2024 para 2,4%, de 2,7% em janeiro.

Europa
Na zona do euro, as vendas no varejo permaneceram estáveis em abril. Segundo dados do Eurostat, apesar da estabilidade, o indicador caiu 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os consumidores da região também reduziram suas expectativas de inflação. Uma pesquisa do Banco Central Europeu (BCE) mostra que as expectativas medianas de inflação nos próximos 12 meses caíram para 4,1% em abril, de 5,0% em março. Para os próximos três anos, as expectativas caíram para 2,5%, de 2,9%.

*Com Reuters e BDM