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Ibovespa (IBOV) em 131 mil pontos é só aperitivo: Os 138 mil pontos estão vindo

14 dez 2023, 12:08 - atualizado em 14 dez 2023, 12:15
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Para o alto e avante: Ibovespa (IBOV) destrava caminho para novos recordes, ao renovar a máxima intrady nesta quinta-feira (14) (Imagem: Divulgação/B3)

O Ibovespa (IBOV) bateu o recorde intraday às 10h16 desta quinta-feira (14), cravando 131.259 pontos e superando a marca anterior de 131.190 pontos alcançados no intraday de 07 de junho de 2021. Mas isso é só um aperitivo, e os analistas já afirmam que o índice pode bater nos 138 mil pontos em breve.

Pelo menos, é o que diz a equipe de analistas gráficos da XP Investimentos, liderada por Gilberto Coelho. No relatório enviado a clientes hoje, o analista afirma que o Ibovespa “fechou em alta, superando resistência nos 128.200, reforçando a tendência de alta definida pelas médias de 21 e 200 dias.”

E acrescentou que, “acima dos 129.800 pontos, teria projeções em 133.000 ou 138.000 por Fibonacci”, referindo-se a um dos métodos de projeção utilizados pelos grafistas para detectar tendências de curtíssimo prazo.

Os 138 mil pontos parecem um patamar distante, principalmente, quando se lembra de quanto o mercado sofreu nos últimos meses. Mas, para alcançá-lo, basta que o Ibovespa suba mais 6,6% sobre o fechamento de ontem.

Embalado por mais um corte de 0,5 ponto na taxa Selic, decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), e pela sinalização do Federal Reserve de que o ciclo de alta dos juros pode ter terminado nos Estados Unidos, o Ibovespa fechou a sessão de ontem com forte alta de 2,42%, cravando 129.465 pontos.

Com isso, renovou a máxima do ano e atingiu o maior patamar desde junho de 2021, antes, portanto, que a pandemia de Covid-19 virasse o mundo de ponta-cabeça.

Ibovespa (IBOV) bate recorde no intraday e abre caminho para novas máximas

Outras casas enxergam outros alvos intermediários para o IBOV, necessários para que o índice ganhe forças para voos mais altos. É o caso da Ágora Investimentos. Ernani Reis, Henrique Colla e José Ricardo Rosalen, que compõem seu time de grafistas, afirmam que, acima dos 129.500 pontos, o Ibovespa encontrará uma resistência nos 132.350 pontos.

Na análise técnica, resistência é um ponto da curva que, se respeitado, faz com que o preço do ativo comece a andar de lado ou, no pior cenário, inverta a direção e comece a cair. Contudo, se a resistência for ultrapassada, permite que o ativo reúna forças para buscar níveis maiores de valorização.

Entre a reversão de tendência e sua continuidade, o trio da Ágora pende para o otimismo. “O Ibovespa rompeu a resistência da região dos 128.170 pontos, sinalizando continuidade da tendência de alta após fase de lateralização”, escrevem no relatório de abertura de mercado de hoje.

Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, do Itaú BBA, são ainda mais conservadores, e colocam a próxima resistência do IBOV em 131.200 pontos, no seu topo histórico. O trio também está confiante com o bom momento da Bolsa brasileira.

“As sinalizações técnicas apontam para continuidade na tendência de alta no curto prazo”, afirmam no relatório aos clientes. É claro que alguma cautela é recomendada, quando se trata de um mercado de risco. “Um cenário de realização de lucros existe, sempre”, alertam os analistas do Itaú BBA.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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